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ConstruTO discute panorama da Terapia Ocupacional no Estado

23/05/2016 | 14:06

 

Nos dias 20 e 21 de maio, o grupo ConstruTO realizou o “Ciclo de Debates sobre a Terapia Ocupacional no Estado de Minas Gerais”, no auditório central da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO), da UFMG.

O professor do Departamento de Terapia Ocupacional da EEFFTO e membro do ConstruTO, Bruno Bechara, apontou a importância da realização do encontro. “Vemos a necessidade que a categoria sente de se reunir para pensar sobre o trabalho da Terapia Ocupacional no estado. Esse é um momento de encontro, de conversa e de trocas de informações, de correlação de estruturas de trabalho, desafios e potencialidades. Momento do profissional melhor se preparar para fundamentar sua prática e melhor responder aos desafios que são colocados nos seus serviços assistenciais”, apontou o professor.

O professor Bruno Bechara enalteceu a necessidade de se discutir a contemporaneidade da Terapia Ocupacional

 

O evento contou com a presença de mais de 60 terapeutas ocupacionais, envolvidos nas atividades dos dois dias. Na sexta, foram discutidos, entre os diversos temas relacionados à Terapia Ocupacional, a contemporaneidade dessa prática profissional e a atualização do projeto de lei que apresenta a profissão para a sociedade. No período da manhã do segundo dia foram realizados vários grupos de debates, que abordaram as especificidades do trabalho do profissional em diferentes áreas e, no período da tarde, foram abordadas as representações acadêmica, política e científica da profissão.

Bruno avaliou positivamente o encontro, que decidiu pela retomada da Associação dos Terapeutas Ocupacionais de Minas Gerais (ATOMG). “Temos um balanço positivo, pois é possível que o projeto de extensão se desdobre em outras ações que apoiem os profissionais a se organizarem, e esperamos que a Associação saia do papel”, afirmou o professor.

A ATOMG tem mais de 30 anos de existência, mas está sem uma diretoria oficial há cerca de 10 anos, por um processo eleitoral com erros no edital. A Associação já foi muito forte, inclusive auxiliou a Associação Brasileira de Terapeutas Ocupacionais (ABRATO) em todo o seu processo, no entanto ao longo do tempo perdeu sua força. Desde então, ela se mantém praticamente inativa, mas no encontro do último fim de semana, os presentes votaram pela retomada da ATOMG.

A professora do Departamento de Terapia Ocupacional da EEFTO e terapeuta ocupacional, Tânia Lúcia Hirochi, destacou o passo dado. “O que acabamos deliberando, hoje, é que vamos percorrer todos os esforços para a recriação da ATOMG, inclusive alguns presentes já disseram que vão fazer a composição da mesa diretora, e esperamos realizar um novo processo eleitoral”, afirmou a professora, que também é membra do ConstruTO.

Tânia Lúcia Hirochi é a interventora judicial no processo de retomada da ATOMG

 

A professora do Departamento de Terapia Ocupacional da EEFFTO e integrante do ConstruTO, Keliane de Oliveira, ressaltou a rede de possibilidades de atuação do terapeuta ocupacional, como no campo da saúde, da educação, no campo social, e como isso vem demandando cada vez mais diálogos sobre a prática profissional.

“Nós, do ConstruTO, identificamos a necessidade de fazer um encontro presencial em que pudéssemos dialogar sobre a prática nessas diferentes áreas e atuações para que a gente pudesse fortalecer e identificar demandas, identificar o que falta em capacitação, em novas conversas, para que possamos avançar cada vez mais, oferecendo um trabalho de qualidade para a sociedade em todas essas áreas”, afirmou a professora.

Keliane de Oliveira é membra do ConstruTO e destacou o grupo como um coletivo que busca firmar e caracterizar a categoria 

 

ConstruTO

O ConstruTO, organizador do evento, é um grupo que resultou da junção de terapeutas ocupacionais de todo o estado de Minas Gerais, que decidiram por uma aproximação que visa o fortalecimento da categoria. Com graduandos, professores e profissionais adeptos, o ConstruTO tem realizado a maioria de seus encontros na UFMG.