27/04/2017 | 11:20
Por Jéssica Romero
O desafio de pensar, executar e aprimorar políticas públicas de lazer é o eixo central do Encontro de Formação de equipes técnicas dos programas de Esporte e Lazer da Cidade (PELC) e Vida Saudável (VS), entre 26 e 28 de abril, em Belo Horizonte.
O evento é resultado da parceria de gestão dos programas, entre a UFMG e a Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), do Ministério do Esporte (ME). Com participação direta da comunidade acadêmica da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO), da UFMG, o encontro reúne cerca de 80 técnicos que atuam na capacitação, acompanhamento, monitoramento e avaliações dos programas.
Desenvolvido pela Snelis, o PELC objetiva proporcionar a prática de atividades físicas, culturais e de lazer que envolvem todas as faixas etárias e pessoas portadoras de deficiência. Já o Programa Vida Saudável estimula a prática de exercícios físicos, atividades culturais e de lazer para idosos.
Durante a mesa de abertura, o professor da EEFFTO e coordenador do PELC pela UFMG, Hélder Ferreira Isayama, destacou a oportunidade de ter esse tipo de espaço formativo. "Esse encontro é muito importante para estabelecer trocas e ampliar nossos vínculos de formação. É um espaço de avanço na qualidade das ações dos programas", disse.
Na primeira parte da programação, o coordenador-geral de Avaliação de Convênios do ME, Célio René, mostrou um panorama atual do programa PELC e ações que vêm sendo desenvolvidas pela parceria entre ME e UFMG. Além de mapear os territórios em que o programa está presente, o coordenador apresentou também as propostas pedagógicas e sua estruturação atual.
O representante do ME contextualizou brevemente o cenário político atual do Brasil e sua relação com as políticas públicas de lazer e a garantia dos direitos nessa área. Para ele, a garantia de direitos do lazer através de programas como PELC e VS é fundamental para estimular a consciência crítica da sociedade e contribuir com um processo de transformação social do país.
“Precisamos pensar política pública estando distantes dos locais e públicos impactados por elas, quem faz essa ponte entre ME e universidade são os técnicos dos programas. O PELC está consolidado e resiste a todas as crises, pois é um programa de qualidade e que busca constantes melhorias. É um trabalho bem construído pela parceria com a UFMG e estamos aqui hoje para ainda mais aperfeiçoamento”, disse René.
O vice-diretor da EEFFTO, Herbert Ugrinowitsch, também estava presente e resgatou a história de implementação dos programas no país e a parceria com o ministério. "A parceria do ME com a UFMG está crescendo e nós da EEFFTO trabalharemos o quanto for preciso no projeto, pois o Brasil todo ganha com o trabalho dessa equipe".