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EEFFTO recebe profissionais do judô de Minas Gerais para curso de arbitragem

20/02/2018 | 08:55

Por Jéssica Romero

Um final de semana de troca de conhecimento e de tomada de decisões para o judô mineiro em 2018. Nos dias 17 e 18 de fevereiro, a Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO) da UFMG recebeu um curso de arbitragem em judô. Além disso, profissionais e atletas de todo o estado reuniram-se para aprovação do regulamento técnico de 2018. A proposta será apresentada representando Minas Gerais e junta-se à documentos dos outros estados para a construção de um consenso nacional sobre o esporte. O evento recebeu cerca de 150 pessoas e foi uma parceria entre a Federação Mineira de Judô (FMJ) e o Centro de Treinamento Esportivo (CTE) da UFMG.

Participantes vieram de diversas regiões do estado de Minas Gerais
Foto: Assessoria EEFFTO/Jéssica Romero

O coordenador da equipe de judô no CTE, André Fernandes, foi o mediador responsável pela organização da atividade na EEFFTO. Para ele, em formações como essa a universidade só tem a ganhar. “Neste final de semana estamos dando o primeiro passo para fazer um bom trabalho em 2018. A formação é o papel e a essência da universidade, então ocupar esse espaço dessa forma e ter aqui tantas pessoas interessadas em pensar melhorias para o judô é muito positivo”, disse.

Um dos grandes nomes presentes na ocasião foi o árbitro internacional Chuno Mesquita. Ele foi professor do curso de arbitragem e partilhou de sua trajetória de vivências como lutador e árbitro de judô.

André Fernandes (de amarelo) e Chuno Mesquina, que veio do Rio de Janeiro para dar o curso
Foto: Assessoria EEFFTO/Jéssica Romero

O seminário ministrado por Chuno faz parte de uma programação da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), que mobilizou seis árbitros internacionais para rodar o Brasil apresentando um conteúdo padrão sobre as regras oficiais do judô. O mestre comentou o caráter agregador da atividade. “É um dos objetivos e desafios da CBJ construir união entre técnicos, atletas e árbitros. Isso é importante para provarmos que o judô não tem segmentos, para crescer ele precisa de todos nós juntos”, afirmou.

Os ensinamentos trazidos na essência do judô estão relacionados principalmente à reciprocidade e ao aprendizado não apenas nas vitórias. O respeito pelo adversário e as relações baseadas em princípios de integridade despertaram o interesse de formação não só de quem trabalha com o esporte. A professora de educação física escolar Keiko Sunemi não tem experiência com arbitragem e nem almeja a função, porém se inscreveu no curso em busca de conhecimento. Ela já pratica judô há 30 anos e disse ter uma relação de amor com o esporte.

“A oportunidade aqui é de aprender e de estar ao lado de grandes nomes do judô. Achei muito esclarecedor e com certeza vou levar ensinamentos para a sala de aula e para minhas lutas”, contou.

Keiko mora em Pouso Alegre, no sul de Minas Gerais
Foto: Assessoria EEFFTO/Jéssica Romero