PRAIA realiza encontro com o tema "Abordagem familiar: uma proposta de cuidado integral no TEA" | EEFFTO - UFMG  


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PRAIA realiza encontro com o tema "Abordagem familiar: uma proposta de cuidado integral no TEA"

13/09/2018 | 14:07

Por Isabela Trindade

O Programa de Atenção Interdisciplinar ao Autismo (PRAIA) da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFFTO) realizou, no dia 12 de setembro, um encontro com o tema "Abordagem familiar: uma proposta de cuidado integral no Transtorno do Espectro Autista (TEA)".  O evento foi realizado no Miniauditório da Unidade e contou com a participação da palestrante convidada, Talita Galdino, Terapeuta Ocupacional.  

Durante sua fala, Talita ressaltou que o ambiente familiar que uma criança com autismo está inserida afeta diretamente seu desenvolvimento, sendo necessário que a interação e rotina da família também seja um aspecto analisado e cuidado na terapia.

"Precisamos adaptar nossas orientações, como profissionais, à relidade e as possibilidades do núcleo familiar, para termos resultados efetivos e satisfatórios na terapia."
Foto: Isabela Trindade/Assessoria EEFFTO

“A criança é, na verdade, formada por três partes: o pai, a mãe e ela mesma. A família é um sistema dinâmico e em constante mudança e, além disso, tem influência eterna na formação da criança. Dessa maneira, é preciso pensar também em como está sendo o dia a dia dos familiares e se as tarefas passadas na terapia são realmente possíveis de serem realizadas. Se os pais e o núcleo familiar estiverem bem e cuidado de si, a criança também estará, pois quem cuida de si cuida melhor do outro”, disse.

Naiara Lopes Almeida é mãe de Daniel, de quatro anos, que tem autismo, e esteve presente na palestra para adquirir o máximo de conhecimento possível e compartilhar suas experiências com o filho.

"Eu quero cursar Psicologia e me especializar na área do autismo, então busco por todas as formas de conhecimento, tanto para auxiliar meu filho agora quanto para realizar esse meu sonho futuramente."
Foto: Isabela Trindade/Assessoria EEFFTO

“O Daniel está com muita sensibilidade aos barulhos e não tem conseguido pisar no chão descalço, apenas com meia ou chinelo, e a orientação da terapeuta tem sido essencial para que eu consiga lidar com isso da melhor maneira. Eu descobri o diagnóstico de TEA há dois anos e, desde então, tenho trabalhado para dar um suporte e ambiente familiar equilibrado para ele. Ele vem evoluindo tão bem nos últimos tempos porque o cuidado e tratamento não vêm somente do consultório, mas antes de tudo de dentro de casa, onde eu busco sempre dar todo o amor, carinho e apoio possíveis”, contou.