03/10/2018 | 16:19
Via CEDECOM
Fake news e conteúdos maliciosos disseminados pelas redes sociais, que influenciaram as últimas eleições nos Estados Unidos, também podem impactar o voto dos brasileiros que vão às urnas, em primeiro turno, no dia 7 de outubro. Para detectá-los, o Laboratório de Computação Social, vinculado ao Departamento de Ciência da Computação (DCC) da UFMG, lançou, em abril, o serviço digital Eleições Sem Fake.
A iniciativa atua em três frentes de monitoramento: grupos públicos no WhatsApp, percentual de robôs em trending topics do Twitter e bancos de dados com anúncios de Facebook. O site também favorece análises das demografias das curtidas nas páginas do Facebook de cada um dos presidenciáveis e compara a cobertura de um mesmo assunto em diferentes sites noticiosos.
O coordenador do projeto, professor Fabrício Benevenuto, explicou o seu funcionamento em entrevista à TV UFMG. Em artigo recentemente publicado no Boletim UFMG, o professor Virgílio Almeida e outros especialistas no assunto alertaram para o advento de modalidade mais sofisticada de manipulação midiática.