Alunos da EEFFTO apresentam trabalhos na 27ª Semana do Conhecimento | EEFFTO - UFMG  


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Alunos da EEFFTO apresentam trabalhos na 27ª Semana do Conhecimento

19/10/2018 | 15:10

Por Isabela Trindade e Yves Vieira

Nesta quarta-feira, dia 17 de outubro, discentes da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO) da UFMG participaram da 27ª Semana do Conhecimento UFMG. Entre os trabalhos desenvolvidos na Unidade, dois foram selecionados para as apresentações na semana, sendo eles relacionados ao Programa Envelhecimento Ativo e ao Projeto Adolescência em Foco.

O Programa Envelhecimento Ativo, recentemente desenvolvido, é uma ação de extensão que proporciona qualidade de vida para cerca de 800 idosos e capacita alunos de diversos cursos da UFMG, como Educação Física, Fisioterapia, Terapia ocupacional, Dança, Psicologia e Jornalismo. O Programa abarca cinco projetos de extensão: Educação Física para Terceira Idade, Práticas Aquáticas, Inclusão Digital, Dança e Qualidade de Vida e Exercício Multifuncional.

Davi de Almeida Guia, Lucas Rodrigues e Vinicius Gomes, graduandos em Educação Física, foram os responsáveis pela produção do trabalho apresentado sobre o Programa, com a coordenação do professor Franco Noce, do Departamento de Esportes da EEFFTO. Davi de Almeida, autor da pesquisa, escolheu participar do Programa por considerá-lo uma escola própria e uma possibilidade de ampliar seus horizontes e conhecimentos.

O Programa Envelhecimento Ativo também elaborou um vídeo para a mostra #VisualizaUFMG, tendo sido selecionado como um dos finalistas.
Foto: Cíntia Militina/Assessoria EEFFTO

“O Brasil e o mundo estão passando por uma transição demográfica, em que o número de pessoas mais velhas tem crescido, então precisamos pensar em uma maneira de promover o envelhecimento saudável. Nós temos poucas disciplinas a respeito disso na graduação, então dentro do Envelhecimento Ativo podemos aprender muita coisa que não é vista em sala de aula. Além disso, quando conseguimos impactar a vida de alguém, fazemos isso com o aparato científico próprio programa, então estamos sempre em uma constante busca por melhorias e inovação”, falou.

Já o Projeto Adolescência em Foco (PAF) tem como responsáveis as alunas Fernanda Iscorsoni Teodoro Antunes, autora, e Isadora Carvalho, coautora, ambas do curso de Terapia Ocupacional, e que foram orientadas pela professora Marina Brandão.

O PAF é uma parceria com a Associação Mineira de Reabilitação (AMR), uma instituição filantrópica da cidade de Belo Horizonte que assiste cerca de 500 pessoas com deficiência dos quais aproximadamente 100 são adolescentes. O projeto tem como objetivo de proporcionar aos jovens deficientes e as seus familiares um espaço no qual eles podem delinear e discutir o processo de transição para a vida adulta, mostrando a lacuna existente nessa fase da vida, que resulta numa escassez de serviços voltados para as necessidades da adolescência.

A coautora do projeto, Isadora Carvalho falou sobre a importância no desenvolvimento do projeto para adolescentes deficientes, exaltando a oportunidade de lidar com esse público especial. Ela ainda comentou sobre a relação dessa experiência em sua vida acadêmica.

“Aperfeiçoar essa habilidade de comunicação com os jovens, principalmente esses adolescentes com paralisia cerebral, já que essa é uma área da Terapia Ocupacional. Então, essa oportunidade de lidar com esse público e ajudá-los, contribuindo para uma melhor participação, é o que me contempla na participação no projeto, principalmente sabendo que além de serem adolescentes com uma deficiência, são adolescentes vulneráveis, e isso torna tudo ainda mais incentivador”, disse.

Da esquerda para direita: Isadora Carvalho, Marina Brandão e Fernanda Escossone, respectivamente, responsáveis pelo Programa Adolescência em Foco.
Foto: Isabela Trindade/Assessoria EEFFTO

A orientadora do projeto, professora Marina Brandão do Departamento de Terapia Ocupacional, falou sobre o início do projeto, no ano de 2017, e também sobre a formação do grupo, iniciado no ano de 2017, com professores, alunos de graduação e pós-graduação e profissionais da instituição. 

“A gente iniciou o projeto em 2017, juntamente com a nossa parceira, a Associação Mineira de Reabilitação. E justamente pensando na necessidade de serviços específicos para adolescentes, vivendo a adolescência e os preparando para a vida adulta. Em 2017 formamos um grupo de professores, de profissionais da instituição, de alunos de graduação e da pós-graduação, o qual nós começamos a discutir sobre a transição para a vida adulta e a partir desse grupo fomos delineando o projeto”, comentou.

Marina também declarou seu prazer em estar à frente de um projeto como o PAF, além de ressaltar a relevância do mesmo dentro da integração do tripé universitário (ensino, extensão e pesquisa) na formação de alunos mais preparados para o exercício da profissão.

“É muito interessante a gente poder trazer o aluno da pós-graduação e da graduação para dentro de um projeto de extensão que tem uma interface importante com a pesquisa e com o ensino, já que estamos formando alunos mais preparados para lidar com os adolescentes com deficiência. E para mim é gratificante a gente poder contar tanto com o interesse dos alunos, a disponibilidade, e toda energia deles, junto com uma população adolescente com deficiência”, declarou.