Departamento de Fisioterapia apresenta mostra de casos clínicos de pediatria | EEFFTO - UFMG  


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Departamento de Fisioterapia apresenta mostra de casos clínicos de pediatria

24/06/2019 | 09:39

Por Luiza Galvão

O curso de fisioterapia da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO) realizou a primeira amostra de projetos da disciplina Atividade Prática Integradora III (API III). A atividade apresentada no dia 19 de junho faz parte do novo Projeto Pedagógico, sendo agregada efetivamente no currículo do curso. A matéria é ministrada pela professora Ana Cristina Rezende e tem como objetivo caráter prático para os alunos do 5°período.

Durante seis semanas, os alunos acompanharam crianças necessitadas de orientação fisioterápica. As famílias dos atendidos fizeram parte desse processo e  aprenderam mais sobre as dificuldades do paciente e como ajudá-lo. Após o acompanhamento as crianças foram encaminhadas para outros projetos, como o Laboratório de Habilidades Clínicas (FISIOLAB), que é um laboratório da Escola.

A professora Ana Cristina acompanhou de perto essa atividade e ficou feliz com os resultados apresentados na amostra. Ela ressaltou a importância dessa disciplina para os alunos e para as crianças e seus familiares.

”O projeto antigo não fornecia oportunidade para os alunos aprenderem sobre esses aspectos práticos, então eles só teriam contato com o paciente mais no final do curso. Agora na metade do curso eles têm a oportunidade de vivenciar e adquirir habilidades práticas e relacionar isso com a teoria que eles já vêm aprendendo. Os alunos conseguiram se envolver a atividade de uma forma muito responsável, passando as orientações para as famílias que aderiram ao processo” concluiu.

A professora envidenciou que as escolha das crianças foi através de lista de espera de outros projetos.
Foto: Luiza Galvão/Assesoria EEFFTO

Dentre os presentes havia alunos de outros períodos que foram convidados para assistir as apresentações. Como é o primeiro semestre de integração dessa disciplina essa foi uma forma que os orientadores encontraram de apresentar os trabalhos para os discentes. Esse é o caso da aluna Lídia Cunha, que passou por esse período ainda no antigo projeto e apaixonada por pediatria foi conferir as amostras.

“Sou apaixonada pela pediatria, estou ansiosa para o próximo período que é somente estágio, então queria ter contato com alguns casos clínicos para poder aprender com eles nesse aspecto. Como não tive API III, não tive esse contato da forma que eles tiveram, de ter contato e avaliar o paciente” disse.

Lídia faz iniciação científica onde acompanha crianças com fibrose cística.
Foto: Luiza Galvão/Assessoria EEFFTO

Apesar de integrar as disciplinas obrigatórias do curso, a boa recepção dos alunos é um ônus para os docentes. A expectativa é atender mais crianças e se possível retornar os casos antigos para uma nova avaliação.