Terapia Ocupacional da EEFFTO promove I Seminário de Práticas na Saúde do Adulto e Idoso | EEFFTO - UFMG  


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Terapia Ocupacional da EEFFTO promove I Seminário de Práticas na Saúde do Adulto e Idoso

09/07/2019 | 11:20

Por Assessoria EEFFTO*

A Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO)  UFMG recebeu o "I Seminário de Práticas em Terapia Ocupacional na Saúde do Adulto e Idoso". A atividade foi realizada no dia 5 de julho no mini-auditório da EEFFTO, e teve como participantes Cyntia Rosseti Portela Alves, terapeuta do Hospital das Clínicas da UFMG (Ambulatório de Dermatologia); Flora Gerra, do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB); Luiza Morena Alves Lopes da Unidade de Acolhimento Transitório Adulto (Casa de Travessia-Barreiro); Marcela Aline Fernandes Braga do Hospital Risoleta Tolentino Neves (HRTN), da Unidade de Acidente Vascular Cerebral; e Walter Luis Teixeira Alves, do Centro de Reabilitação (CREAB - Venda Nova). 

O seminário marca o termino da disciplina de "Clínica em Terapia Ocupacional na Saúde do Adulto e Idoso", que é o estágio do último período dos alunos do curso de Terapia Ocupacional (TO) na Unidade. A atividade foi coordenada pela docente do Departamento de TO, Iza de Faria Fortini, que falou sobre a temática do evento e sobre a relevância do seminário na formação dos discentes. 

"Tivemos a presença de profissionais que atuam em diferentes níveis de atenção da saúde e que puderam compartilhar relatos de suas rotinas profissionais com os nossos alunos. Esse encontro, para os estudantes que estão se formando, é uma oportunidade de integração dos conteúdos teóricos e práticos, bem como de conhecer e de dialogar com profissionais renomados, referências na terapia ocupacional em Belo Horizonte. Para os discentes que estão em períodos iniciais do curso, é uma importante atividade preparatória para auxiliar na compreensão das estratégias de intervenção da terapia ocupacional na clínica do adulto e idoso. Adicionalmente, é uma oportunidade de aproximação entre docentes, supervisores de estágio e profissionais da comunidade externa", disse. 

Ainda segundo a docente Iza, o tema escolhido para a palestra foi “A construção do cuidado no Sistema Único de Saúde: a atuação do terapeuta ocupacional nos diferentes níveis de atenção à saúde”.
Foto: Cíntia Militina/Assessoria EEFFTO

Terapeuta ocupacional no Centro de Reabilitação em Venda Nova (CREAB), Walter Luis Teixeira Alves falou da importância desse tipo de evento tanto para os alunos que vão conhecer de perto o mercado de trabalho, como também para os profissionais que já atuam. 

"Ações como essa são muito relevantes na formação profissional dos alunos, principalmente quando você atua no mercado de trabalho, vivenciando desafios que não fomos preparados na graduação. Desta forma, convidar profissionais com conhecimentos aplicados na prática para compartilhar esse saber com os estudantes é fundamental para que o mesmo possa lidar com os desafios da profissão", destacou.

Walter é terapeuta ocupacional e especialista em saúde do idoso. 
Foto: Cíntia Militina/Assessoria EEFFTO

A discente do último período de Terapia Ocupacional Beatriz Couto, comentou sobre a vivência no último semestre do curso, declarando que foi nesse momento que se viu como terapeuta ocupacional. Além disso, afirmou que o seminário foi muito importante para os  estudantes de TO por trazer profissionais da prática da terapia ocupacional já que por vezes os discentes não veem tanta prática durante o curso.

“Esse semestre foi muito importante para mim, porque eu passei a me enxergar realmente como uma profissional, apesar da ansiedade que todo mundo passa. Me via atendendo um paciente e conferindo o fazer de todas as etapas do processo ocupacional, que é a avaliação do paciente, a intervenção baseada em evidências e o processo de alta, que eu acho que esse tem de ser o desfecho da terapia ocupacional, principalmente considerando que a gente quer a independência da pessoa, então a independência da pessoa tem que ser inclusive da terapia ocupacional, para que ela viva sua vida fora do contexto hospitalar”, finalizou.

Beatriz falou sobre a intervenção da terapia ocupacional em contexto ambulatorial com paciente crônico pós-AVC.
Foto: Cíntia Militina/Assessoria EEFFTO

*Cíntia Militina e Mariana Silva