Trilhas do Caparaó - Conflitos Socioambientais, Direitos da Natureza e o Direito ao Lazer abre inscrições para participantes

20/11/2023 | 15:38

Estão abertas as inscrições para o Ciclo de Debates do Projeto de Extensão “Trilhas do Caparaó - Conflitos Socioambientais, Direitos da Natureza e o Direito ao Lazer", que será realizado em 24 de novembro de 2023, 14 horas, na sala 2013, da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO) da UFMG. As inscrições são gratuitas tanto para participação presencial quanto remota e podem ser realizadas aqui. ( https://www.sympla.com.br/evento/trilhas-do-caparao-conflitos-socioambientais-direitos-da-natureza-e-o-direito-ao-lazer/2236722?qrcode=true )

O objetivo dessa edição é compartilhar e discutir sobre as dinâmicas dos conflitos  que surgem quando os interesses econômicos, sociais e ambientais se encontram no mesmo espaço, o da natureza e do lazer. 

O projeto, mobilizado pela temática da natureza, busca promover encontros interdisciplinares de formação, em diálogo com ações de pesquisa, ensino, extensão e/ou administração, para um público diversificado

Conheça as palestrantes convidadas.

Flávia Alvim, mestra e doutoranda em Direito pela PUC Minas. Pesquisadora do Observatório de Direito Socioambiental e Direitos Humanos na Amazônia-UFAM e do Lunar Environmental Protection Working Group-GEGSLA. Secretária adjunta da Comissão de Direito Ambiental da OAB- ES e membro do Comitê Científico da Sociedade Brasileira de Bioética-Regional Minas Gerais. Assessora Jurídica do Projeto Direito nas Comunidades dos Povos Indígenas. Coordenadora do curso de Pós-graduação em Direitos da Natureza e Ecologia Jurídica Integral-EJUSP.

Daniela Campolina é bióloga e doutora em Educação na linha Ensino em Ciências, pela FAE/UFMG, com intercâmbio doutoral pela York University (Canadá) como bolsista no Programa Climate Justice do QES-Scholars. Co-coordenadora do Grupo de Pesquisa e Extensão Educação Mineração e Território (EduMiTe), onde orienta trabalhos no Observatório de Barragens de Mineração (OBaM) e Observatório Educação e Mineração (ObEM). Integra o grupo de coordenação da Rede de Monitoramento Geoparticipativo "Que Lama é Essa?" e o Conselho de Gestão da Rede Brasileira de Ciência Cidadã. Participa do Instituto Cordillheira onde atua como coordenadora de Projetos . É ativista no Movimento pela Preservação da Serra do Gandarela, Movimento pelas Serras e Águas de Minas (MovSAM) e Red Latinoamericana de Mujeres Defensoras de Derechos Sociales y Ambientales. Atua com metodologias participativas e produção de materiais didáticos na perspectiva da ciência cidadã na formação de professores e comunidades visando a luta por direitos socioambientais, segurança hídrica e enfrentamento à mineração.

Ana Flávia Quintão, bióloga, especialista em ensino de ciências, mestre em epidemiologia e doutora em saúde coletiva pela UFMG, onde desenvoleveu um trabalho em vulnerabilidade humana à mudança do clima para a população de Minas Gerais. Desenvolveu também a disciplina "Saúde e Ambiente" na Escola de Saúde Pública de Minas Gerais, com ênfase no avanço da destruição ambiental e impactos à saúde ecossistêmica. Organizou e é autora no livro "Vulnerabilidade à mudança climática na América Latina e Caribe", idealizou e coordenou o projeto de pesquisa intitulado "Investigação do controle do uso de agrotóxicos em áreas de reforma agrária da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e municípios adjacentes: um olhar sobre a saúde". Trabalhou 18 anos como professora e pesquisadora na educação e saúde pública do estado de Minas Gerais. De 2021 a 2022 coordenou a área ambiental do mandato da Duda Salabert em BH. Atualmente atua como pesquisadora independente no Instituto Cordilheira e trabalha na coordenação técnico científica no Projeto Lótus - economia criativa para mulheres defensoras em territórios minerados. Faz parte do movimento pela Preservação da Serra do Gandarela como ativista. É ecofeminista, espiritualista e mãe de 3 mulheres incríveis.