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UFMG busca voluntários para descobrir como vivem pessoas com deficiência em BH

19/07/2019


Quem são as pessoas com deficiência em Belo Horizonte? Quais as dificuldades e necessidades? Quais  atividades de lazer praticam? A busca por essas e outras respostas impulsionou pesquisadores da Faculdade de Medicina e da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO) da UFMG, além da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg), a desenvolverem pesquisa inédita em que buscam compreender o desempenho ocupacional dessas pessoas.


Com início neste mês, o estudo tem o objetivo de compreender os fatores que influenciam a participação e a  restrição nas atividades cotidianas das pessoas com deficiência visual, auditiva e motora, totais e parciais. Para isso, serão avaliadas três áreas ocupacionais: autocuidado, lazer e trabalho. A ideia da pesquisa é jogar luz sobre questões que mascaram o universo no qual estão inseridas.


“Hoje a gente tem uma noção, mas não temos uma pesquisa de vulto feita nesse sentido. O que existe está relacionado com a saúde mental ou abrange apenas a dimensão auditiva”, exemplifica o professor Ricardo Alexandre de Souza, do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina.


Questionários com questões objetivas e subjetivas serão aplicados a pessoas com deficiência das nove regionais de Belo Horizonte. Por meio das entrevistas, serão analisadas as condições socioeconômicas delas, onde vivem, como é a vida em família e em comunidade, suas práticas de lazer e se recebem as mesmas oportunidades de
satisfação social que outras pessoas sem deficiência.


“Muitas pessoas com deficiências restringem sua vida a ir a uma unidade de saúde e voltar para casa, muitas vezes acompanhadas da mãe. Queremos saber por que isso acontece, ou se acontecem outras coisas, e se eles conseguem solucionar situações que nós desconhecemos”, explica a professora do Departamento de Terapia Ocupacional da EEFFTO Cristiane Miryam Drumond de Brito.

Confira divulgação: https://bhaz.com.br/2019/07/18/ufmg-voluntarios-vivem-deficientes-bh/