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‘Acabou o futebol raiz’: 9 comentários homofóbicos que provam a urgência da luta contra o preconceito

05/09/2019

Nos últimos dias, após uma determinação da Justiça Desportiva, um crime que se naturalizou em todos os ambientes futebolísticos – incluindo, de forma emblemática, BH e Minas Gerais – veio à tona: a homofobia. Enquanto parte da torcida do Cruzeiro foi flagrada, no domingo (1º), entoando um clássico grito homofóbico, a principal organizada do Atlético, Galoucura, afirmou que manterá com os cantos discriminatórios. Nesta quarta (4), chegou ao absurdo de um casal homossexual ser ameaçado simplesmente por ser flagrado, juntos, no Mineirão.

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Esta aí, se você não falou, inicialmente parabéns, mas com certeza já ouvir (ou leu) alguém próximo falando. “Não é o fim do futebol raiz. É possível torcer sem ser homofóbico, temos que evoluir sobre isso. Eu também sou um torcedor de antigamente, tipo raiz”, afirma Silvio Ricardo da Silva, professor de Educação Física da UFMG e coordenador do Grupo de Estudos sobre Futebol e Torcidas.

“Esses preconceitos, essas violências, que acometem o futebol, precisam ser revistas. O mundo está revisando isso. Eu acho que é muito conservadorismo você ficar se apoiando nesse discurso de futebol raiz para poder sustentar esse tipo de violência. Todo mundo tem direito a torcer, a ir ao estádio, é o que queremos para o futebol”, complementou.

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