EEFFTO - UFMG  


Alto Contraste

PT ENG ESP





Estrutura Curricular

1 2 3

Experiencia Profissional e Desenvolvimento Acadêmico

Crédito: 06

Ementa: A presente disciplina visa ampliar o conhecimento acadêmico baseado na troca de experiência profissional.  O repasse de informação entre profissionais de referencia na área do esporte, pesquisa, ensino, saúde e administração para os alunos matriculados será de grande valia para o encaminhamento profissional dos futuros mestres e doutores.


Bibliografia:

BALBACHEVSKY, E. Academic careers in Brazil: the legacy of the past. Journal of the Professoriate, Sterling, v. 4, n. 2, p. 95-121, 2011.
BRASIL. Ministério da Educação. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Plano Nacional de Pós-Graduação: PNPG 1986-1989. Brasília, DF: Capes, 1985.
BRASIL. Ministério da Educação. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Plano Nacional de Pós-Graduação: PNPG 2005-2010. Brasília, DF: Capes, 2004.
BRASIL. Ministério da Educação. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Plano Nacional de Pós-Graduação: PNPG 2011-2020. Brasília, DF: Capes, 2010. v. 1.
GIBBONS, M. et al. The new production of knowledge: the dynamics of science and research in contemporary societies. London: Sage, 1994.
OECD science, technology and industry scoreboard: innovation for growth and society. Paris: OECD Publishing, 2015. 264 p.
M. P. P. et al. (Org.). Rede de pesquisa: formação e mercado de trabalho. Brasília: ABDI: Ipea, 2014. v. 4. p. 163-191.
VELHO, L. O papel da formação de pesquisadores no sistema de inovação. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 59, n. 4, p. 23-28, 2007. Disponível em: . Acesso em: 4 abr. 2018.
VELHO, L. Conceitos de ciência e a política científica, tecnológica e de inovação. Revista Sociologias, Porto Alegre, v. 13, n. 26, p. 128-153, 2011.
VELLOSO, J. Mestres e doutores no país: destinos profissionais e políticas de pós-graduação. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 34, n. 123, p. 583-611, 2004.

Fundamentos de epistemologia e filosofia da ciência sob a perspectiva do cientista e do prático

Crédito: 02

Ementa:
Essa disciplina aborda os fundamentos da epistemologia e filosofia da ciência, sob a perspectiva do prático e do cientista, não-filósofos, que utilizam e produzem o conhecimento científico. Inicialmente, são discutidos princípios básicos sobre epistemologia (teoria do conhecimento). Em seguida, é discutida a epistemologia da ciência, focando nos desafios principais sobre a natureza do conhecimento científico: como cientistas sabem se uma proposição teórica é verdadeira? A ciência é progressiva? Como cientistas testam teorias? Ciência e pseudociência podem ser distinguidas? Estes questionamentos são discutidos com exemplos práticos e da ciência. Também são discutidas a estrutura da ciência e as posições filosóficas como o Indutivismo (Bacon), Empirismo Lógico (Ayer and Quine), Falsificacionismo (Popper), Incomensurabilidade (Kuhn) e Relativismo (Feyerabend). O que significa quando duas ou mais teorias são consistentes com as evidências (Quine/Duhem)? Ao final, são discutidas algumas das limitações da ciência e de como lidar com o conhecimento científico na prática, além da ciência contemporânea.

Bibliografia:

CHALMERS, A.F. O que é ciência, afinal? São Paulo, Brasiliense, 1993.

MARQUES SEGUNDO, L.H. CID, R.R.L. Textos selecionados de epistemologia e filosofia da ciência. Pelotas, Editora UFPel, 2020.

FRENCH, S. Ciência: conceitos-chave em filosofia. Porto Alegre, Artmed, 2009.

FELDMAN, R. Epistemology. Upper Saddle River, NJ: Prentice-Hall Foundations of Philosophy Series, 2003. Tradução Livre

DUTRA, L.H.A. Introdução à epistemiologia. São Paulo, Fundação Editora da UNESP, 2010.

Stanford Encyclopedia of Philosophy: https://plato.stanford.edu/

Crítica: https://criticanarede.com/

Iniciação a Docência I

Crédito: 2

Ementa: Essa disciplina se refere ao primeiro nível de capacitação de discentes para realização de atividades relacionadas à prática docente em disciplinas de graduação dos cursos de Fisioterapia e Terapia
Ocupacional.

 

Iniciação a Docência II

Crédito: 2

Ementa: Essa disciplina se refere ao segundo nível de capacitação de discentes para realização de atividades relacionadas à prática docente em disciplinas de graduação dos cursos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Visa envolver o (a) discente em mais atividades das disciplinas, buscando a continuidade no processo de aquisição de habilidades e propiciando maior experiência sobre as atividades relacionadas ao processo de ensino-aprendizagem.

Metodologia da Pesquisa I

Níveis: Mestrado e Doutorado
Carga Horária: 60h
Créditos: 4

Ementa: Estudo do processo de investigação científica (estrutura do projeto de pesquisa, elaboração da pergunta, busca de informação) e os elementos de cada fase, bem como as características básicas dos delineamentos mais comuns na pesquisa em saúde e reabilitação. Inclui o estudo avançado e crítico dos delineamentos descritivos e exploratórios. Espera-se que essa disciplina instrumentalize o aluno a realizar leitura crítica de artigos científicos e elaborar projeto de pesquisa com metodologia adequada.

Bibliografia:

FRANÇA, J.L.; BORGES, S.M.; VASCONCELLOS, A.C.; MAGALHÃES, M.H.A. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. Editora UFMG, Belo Horizonte, 1998.

OLIVEIRA, S.L. Tratado de Metodologia Científica. 2 Edição. São Paulo. Editora Pioneiras, 1999.

PORTNEY, L.G. & WATKINS, M.P. Foundations of Clinical Research: Applications to Practice. 3ª Edição. Upper Sadle River, NJ. Prentice Hall Health, 2009.

SOARES, J.F.; DE FARIAS, A.A. & CESAR, C.C. Introdução a Estatística. 1a. Edição. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1991.

THOMAS, J.R., NELSON, J.K. & SILVERMAN, S.J. Métodos de Pesquisa em Atividade Física. 6ª Edição. Artes Médicas, 2012.

Metodologia da Pesquisa II

Níveis: Mestrado e Doutorado
Carga Horária: 60h
Créditos: 4

Ementa: Estudo aprofundado dos delineamentos analíticos e experimentais e análise crítica das validades interna, externa e estatística desses delineamentos. Espera-se que essa disciplina instrumentalize o aluno a realizar uma leitura crítica refinada de artigos científicos, bem como propor e desenvolver estudos com esses delineamentos.

Bibliografia:

FLETCHER, R.H., FLETCHER, S.W. & WAGNER, E.H. Epidemiologia Clínica: Elementos Essenciais. 3a. Edição. Porto Alegre: Artes Médicas Sul Ltda, 1996.

FRANÇA, J.L.; BORGES, S.M.; VASCONCELLOS, A.C.; MAGALHÃES, M.H.A. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. Editora UFMG, Belo Horizonte, 1998.

OLIVEIRA, S.L. Tratado de Metodologia Científica. 2a. Edição. São Paulo. Editora Pioneiras, 1999.

PORTNEY, L.G. & WATKINS, M.P. Foundations of Clinical Research: Applications to Practice. 3ª Edição. Upper Sadle River, NJ. Prentice Hall Health, 2009.

SOARES, J.F., DE FARIAS, A.A. & CESAR, C.C. Introdução a Estatística. 1a. Edição. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1991.

THOMAS, J.R., NELSON, J.K. & SILVERMAN, S.J. Métodos de Pesquisa em Atividade Física. 6ª Edição. Artes Médicas, 2012.

von ELM, E., ALTMAN, D.G.; EGGER, M.; POCOCK, S.J.: GOTZSCHE, P.C.; VANDENBROUCKE, J.P. The Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE) Statement: guidelines for reporting observational studies.

Ann Intern Med. v.147, n.8, p.573-577, 2007.

KENNETH, F.; SCHULZ, D.G.; ALTMAN, D.M. & the CONSORT Group. CONSORT 2010 Statement: Updated Guidelines for Reporting Parallel Group Randomised Trials. PLoS Med. v.7, n.3, p.e1000251, 2010.

COHEN, J. Statistical Power Analysis for the Behavioral Sciences (2nd Edition). 1988.

Modelo de Função e Disfunção Humana

Créditos: 4

Ementa: Esta disciplina objetiva identificar e compreender os modelos conceituais que representam a funcionalidade e a incapacidade humana. Objetiva também analisar a relação dos desfechos clínicos e temas de pesquisa no campo da reabilitação com a estrutura e os pressupostos destes modelos.

Bibliografia:

- DOLLAR, DJ & ANDRESEN, EM. Public Health Perspectives on Disability: epidemiology to ethics and beyond. Portland (USA): Ed. Springer Publishing Company, 255p. 2011.

- MPOFU, E; OAKLAND, T. Rehabilitation and Health Assessment: Applying ICF Guidelines, New York: Springer Publishing Company, p. 95-119. 2010.

- Organização Mundial da Saúde. Classificação Internacional da Funcionalidade Incapacidade e Saúde para Crianças e Jovens. EDUSP: Editora da Universidade de São Paulo. 2012. 312 p.

- Organização Mundial da Saúde. Classificação Internacional da Funcionalidade Incapacidade e Saúde. Edição atualizada. EDUSP: Editora da Universidade de São Paulo. 2015. 336 p.

- Rauch, A.; Cieza, A. How to apply the International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF) for rehabilitation management in clinical practice. Eur J Phys Rehab. Med 2008, 44: 329-42.

- Steiner WA, Ryser L, Huber E, et al. Use of the ICF model as a clinical problem solving tool in physical therapy and rehabilitation medicine. Phys Ther. 2002;82:1098 –1107. 

-  WORLD HEALTH ORGANIZATION. How to use the ICF: a practical manual for using the International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF). Exposure draft for comment. October, 2013. Geneva, WHO.

- Wright, F.V.; Rosenbaum, P.L.; Goldsmith, C.H.; Law, M.; Fehlings, D.L. How do changes in body functions and structures, activity, and participation relate in children with cerebral palsy? Developmental Medicine & Child Neurology 2008, 50: 283–289.

Neurociência e Reabilitação

Créditos: 3

Ementa: Explorar e aprofundar temas da área de neurociências relevantes para a reabilitação e que podem contribuir para uma melhor compreensão da função e disfunção do sistema nervoso, assim como para a base neurocientífica da intervenção em reabilitação

Bibliografia:

Fields RD. A new mechanism of nervous system plasticity: activity-dependent myelination. Nat Rev Neurosci.16(12):756-67, 2015.

Haines DE, Mihailoff GA. Fundamental Neuroscience for Basic and Clinical Applications, 5th edition, Philadelphia Elsevier, 2018.

Hirsch MA1,Iyer SS, Sanjak M. Exercise-induced neuroplasticity in human Parkinson's disease: What is the evidence telling us? Parkinsonism Relat Disord. 22 Suppl 1:S78-81, 2016.

Jones,TA. Motor compensation and its effects on neural reorganization after stroke. Nat Rev Neurosci.18(5):267-280, 2017.

Kandel ER., Schwartz JH., Jessel TM. Princípios da Neurosciência. Quarta edição. São Paulo: Manole, 2003.

Lundy-Ekman L. Neurociência: fundamentos para a reabilitação. Terceira edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
Nahum M, Lee H, Merzenich MM. Principles of neuroplasticity-based rehabilitation. Prog Brain Res. 207:141-71, 2013.

Ploughman M, Kelly LP. Four birds with one stone? Reparative, neuroplastic, cardiorespiratory, and metabolic benefits of aerobic exercise poststroke. Curr Opin Neurol. 29(6):684-692, 2016.

Smith AC, Knikou M. A review on locomotor training after spinal cord injury: Reorganization of spinal neuronal circuits and recovery of motor function. Neural Plast. 2016:1216258, 2016.

Straudi S, Basaglia N. Neuroplasticity-Based technologies and interventions for restoring motor functions in multiple sclerosis. Adv Exp Med Biol. 958:171-185, 2017.

Young JA1, Tolentino M. Neuroplasticity and its applications for rehabilitation. Am J Ther. Jan;18 (1):70-80, 2011. 

Seminários de Doutorado

Nível: Doutorado
Carga Horária: 30h
Créditos: 2

Ementa: Analisar grandes temas teóricos que dão suporte ao processo de investigação científica e questões contemporâneas que permeiam o trabalho do pesquisador. Apresentar e discutir projetos de pesquisas individuais.

Bibliografia:

Roig M. Avoiding plagiarism, self-plagiarism, and other questionable writing practices: a guide to ethical writing. 2015: 71pgs.

Fanelli D. How many scientists fabricate and falsify research? A systematic review and meta analysis of survey data. PLos one; 2009, 4: e5738.

Russo M. Ética e integridade na ciência: da responsabilidade do cientista à responsabilidade coletiva. Estudos Avançados 2014; 28:189-198.

Academia Brasileira de Ciências. Rigor e integridade da pesquisa científica. Guia de recomendações de práticas responsáveis 2013: 1-13.

Masic I. Plagiarism in scientific research and publications and how to prevent it. Mater Sociomed 2014, 26 (2):141-146.

Banja JD, Eisen A. Ethical perspectives on Knowledge translation in rehabilitation. Archives of Physical Medicine and Rehabilitation 2011; 94 (1): 555-560.

Annesley T. Top 10 tips for responding to reviewer and editor comments. Clinical Chemistry 2011;57: 551-554.

Fahy K. Writing for publication: the basics. Women and Birth 2008; 21: 86-91.

Munafo MR et al. A manifesto for reproducible science. Nature human behave 2017. 

Bavel VJ et al. Contextual sensitivity in scientific reproducibility. PNAS 2016; 113(23): 6454-6459.

Goldstein MS et al. Vitalizing practice through research and research through practice: conference to enhance the delivery of care. Physical Therapy 2011; 91: 1215-1282.

Seminários de Mestrado

Créditos: 2

Ementa: Esta disciplina visa propiciar ao aluno a experiência com as fases de elaboração do projeto de pesquisa, desde a elaboração da pergunta científica e dos métodos de investigação até a defesa individual do projeto de pesquisa por cada discente para uma banca composta por dois docentes ou pesquisadores. Essa experiência busca desenvolver habilidade de elaboração de argumentação do projeto, bem como de apresentação oral do mesmo.

Bibliografia:

PORTNEY, L.G. & WATKINS, M.P. Foundations of Clinical Research: Applications to Practice. 3ª Edição. Upper Sadle River, NJ. Prentice Hall Health. 2009.

Stephen B. Hulley; Steven R. Cummings; Warren S. Browner; Deborah G. Grady. Delinenado a Pesquisa Clínica 4ª Edição. 400p. 2015

BISCHOFF, AL. Action research and interactive methods: Introduction to planning a research project. GRIN Verlag. 2016.

DENNEY. S. The Research Project. Createspace. 2011.

VERSCHUREN, P. & DOOREWAARD, H. Designing a research project. Boom Lemmauitgevers. 2010.