EEFFTO - UFMG  


Alto Contraste

PT ENG ESP





Estrutura Curricular

1 2 3

Abordagem Ecológica a Percepção Ação

Crédito: 4

Ementa: Esta disciplina proporcionará aos estudantes uma introdução à abordagem ecológica que fundamenta o fenômeno percepção-ação. A disciplina enfatiza a relação dessa abordagem com a área de reabilitação e irá cobrir aspectos teóricos, técnicas de pesquisa e achados empíricos na área de percepção e ação. Artigos e livros textos clássicos serão utilizados no estudo destes tópicos. O curso é estruturado em forma de seminários, no sentido de permitir maior envolvimento dos alunos nos tópicos discutidos.

Bibliografia:

Shaw, R. E., Turvey, M. T. & Mace, W. M. (1982). Ecological psychology. The consequence of a commitment to realism. In W. Weimer & D. Palermo (Eds.) Cognition and the symbolic processes. Vol. 2 Pages 159 – 226.

Hillsdale, NJ: Lawrence Erlbaum Associates, Inc.

Michaels, C.F., Carello, C. (1981). Direct perception. Englewood Cliffs: Prentice Hall.

Gibson, J.J. (1986). The Ecological approach to visual perception. 2ª ed. Hillsdale: Lawrence Erlbaum Associates Inc.

Ullman, S. (1980). Against direct perception. The Behavioral and Brain Sciences, 3, 373-415.

Stoffregen, T.A., Bardy, G.B.(2001). On specification and the senses The Behavioral and Brain Sciences,  24,  195–261

WARREN WH. The dynamics of perception and action. Psychol Rev. 2006; 113(2):358-89.

FONSECA ST, FARIA CDCM, OCARINO JM, MANCINI MC. Abordagem ecológica à percepção e ação: fundamentação para o comportamento motor. Rev Bras Comport Motor. 2007, 2(1):1-10.

Kugler P, Turvey M. Self-organization, flow fields, and information. Human movement science. 1988;7:97–129.

TURVEY, M; FONSECA, ST. The medium of haptic perception: A Tensegrity Hypothesis. J Mot Behav.(2014);46(3):143-87.

Atualização em Reabilitação Cardiorrespiratória

Créditos: 4

Ementa: Estudo aprofundado do conhecimento científico recente sobre a avaliação e abordagem de indivíduos com disfunções cardiorrespiratórias e análise crítica das intervenções estudadas em programas de condicionamento cardiorrespiratório.

Bibliografia: 

 

Wasserman K, Hansen JE, Sue DY, Stringer WW, Siestsema KE, Sun XG, Whipp B. Exercise testing and interpretation. Lippincott Wiliams &Wilkins, 5a. Edição 

Durstine JL, Moor GE, Painter PL, Robert SO. ACSM`s Exercise management for persons with chronic diseases and disabilities. Human Kinetics, 3a. Edição 2009.

Mokkink LB1, Prinsen CA1, Bouter LM1, Vet HC1, Terwee CB1. The COnsensus-based Standards for the selection of health Measurement INstruments (COSMIN) and how to select an outcome measurement instrument. Braz J Phys Ther. 2016 Jan 19;20(2):105-13. doi: 10.1590/bjpt-rbf.2014.0143.

Prinsen CAC1,2, Mokkink LB3, Bouter LM3, Alonso J4, Patrick DL5, de Vet HCW3, Terwee CB3. COSMIN guideline for systematic reviews of patient-reported outcome measures. Qual Life Res. 2018 May;27(5):1147-1157. doi: 10.1007/s11136-018-1798-3. Epub 2018 Feb 12

Atualização em Reabilitação da Criança

Créditos: 4

Ementa: Esta disciplina compreende a discussão crítica dos processos de avaliação e de intervenção usados na reabilitação de crianças e adolescentes. Visa discutir os diferentes instrumentos e recursos usados para discriminar, predizer e avaliar mudanças na atividade e na participação, bem como os principais modelos e abordagens de intervenção usados na área infantil

Bibliografia: 

- DOUCET, BM & GUTMAN, SA. Quantifying function: the rest of measurement story. AJOT, v. 67(1), p.7-9, 2013.

- GURALNICK, MJ. An overview of the developmental systems model for early intervention. In Guralnick, M.J. (ed), The developmental systems approach to early intervention. Baltimore, MD: Paul Brookes Publishing Co, p. 3-28, 2005.

- LAW, M; MACDERMID, J. Evidence–based rehabilitation, 3rd ed. Thorofare, NJ: Slack Inc, 2014.

- MOKKINK, LB et al. International consensus on taxonomy, terminology, and definitions of measurement properties for health-related patient-reported outcomes: results of the COSMIN study. Journal of Clinical Epidemiology; v.63, p.737-745, 2010.

- NOVAK, I et al. A systematic review of interventions for children with cerebral palsy: state of the evidence. Developmental Medicine & Child Neurology, v. 55, n. 10, p. 885-910, 2013.

- ROSENBAUM, P.; GORTER, J.W. The ‘F-words’ in childhood disability: I swear this is how we should think! Child: care, health and development, 38, 4, 457–463, 2011.

- SOLOMON, P. Problem-based learning: A review of current issues relevant to physiotherapy education. Physiotherapy Theory and Practice, 21(1), 37-49, 2005.

- STREINER, DL; NORMAN, GR & CAIRNEY, J. Health measurement scales: a practical guide to their development and use. 5a ed.  Oxford, NY: Oxford University Press, 2015.

Atualização em Reabilitação do idoso

Créditos: 4

Ementa: Discutir as intervenções terapêuticas e programas de prevenção e reabilitação do idoso, com foco na funcionalidade. Analisar as intervenções terapêuticas aplicadas nos três níveis de atenção à saúde do idoso. 

Bibliografia:

FREITAS, E.V.; PY, L.; CANÇADO, F.A. X.; DOLL J.; GORZONI, M.L. Tratado de Geriatria e Gerontologia. Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, 4ª. Ed., 2013.

GUCCIONE, A. A. Fisioterapia Geriátrica. Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2ª Ed, 2002. 488 p.

LORD, S.R.; SHERRINGTON, C.; MENZ, H.B. Falls in Older People – Risk Factors and Strategies for Prevention. Cambrigde, 2001. 249p.

PERRACINI, M.R.; FLÓ, C.M. Funcionalidade e Envelhecimento. Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, 2009. 557p.

KAUFFMAN, T L. (ED). Manual de Reabilitação Geriátrica, Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1ª ed., 2001.416 p. 

Atualização em Reabilitação Neurológica

Créditos: 4

Ementa: Apresentar, discutir e aplicar instrumentos utilizados para avaliação da funcionalidade de indivíduos adultos com disfunções neurológicas, visando contribuir para o desenvolvimento de uma visão crítica em relação à qualidade dos estudos sobre medidas de resultado e sua aplicação na prática clínica. Visa também discutir os princípios e fatores que norteiam o processo de tomada de decisão clínica e as estratégias de tratamento relacionadas à recuperação da funcionalidade, buscando o entendimento e aplicação dos avanços científicos da área. Pretende-se, assim, contribuir para uma Prática Baseada em Evidência ao desenvolver uma visão crítica em relação à eficácia das intervenções e sua aplicação na prática clínica. 

Bibliografia: 

Finch E, Brooks D, Stratford PW, Mayo N. Physical rehabilitation outcome measures: A guide to enhanced clinical-decision making (2nd edition). Toronto: BC Decker Inc, 2002.

Gillen G. Stroke rehabilitation: A function-based approach (4th edition). St Louis: Elsevier, 2016.

Lamprecht S, Lamprecht H. Training in Neurorehabilitation (1st edition). New York: Stuttgart, 2018.

Murphy MA, Resteghini C, Feys P, Lamers I. An overview of systematic reviews on upper extremity outcome measures after stroke. BMC Neurology, 11:15-29, 2015.

Pattison KM, Brooks D, Cameron JI, Salbach NM. Factors influencing physical therapists' use of standardized measures of walking capacity post-stroke across the care continuum. Phys Ther. 2015 Nov;95(11):1507-17.

Potter, Kirsten Fulk, G. D.; Salem, Y Sullivan, J Outcome measures in neurological physical therapy practice: Part I. Making sound decisions. J Neurol Phys Ther, 35(2):57-64, 2011.

Refshauge K, Ada L. Science-based Rehabilitation: Theories into practice (1st edition). Sydney: Butterworth-Heinemann, 2005.

Stokes EK.  Rehabilitation outcome measures (1st edition).  New York: Churchill Livingstone, 2011.

Sullivan JE, Andrews AW, Lanzino D, Perron AE, Potter KA. Outcome measures in neurological physical therapy practice: Part II. A patient-centered process. J Neurol Phys Ther, 35(2):65-74, 2011.

Teixeira-Salmela LF, Faria CDCM, Polese JC, Scianni AA. Evidências científicas de intervenções fisioterapêuticas em pacientes pós-Acidente Vascular Encefálico. Associação Brasileira de Fisioterapia Neurofuncional. Porto Alegre: Artmed/Panamericana, 2014.

Umphred DA, Lazaro RT, Roller ML, Burton GU. Neurological Rehabilitation (6th edition). St. Louis: Elsevier Mosby, 2013.

Veerbeek JM, van Wegen E, van Peppen R, van der Wees PJ, Hendriks E, Rietberg M, Kwakkel G. What is the evidence for physical therapy poststroke? A systematic review and meta-analysis. PLoS One, 9(2):e87987, 2014

Bases Teóricas para o Estudo do Movimento Humano

Créditos: 5

Ementa: Estudo das teorias de controle e organização do movimento humano. Busca a compreensão dos pressupostos e princípios filosóficos de cada abordagem teórica e reflexão sobre suas implicações e aplicações no contexto da reabilitação. Leitura e discussão crítica de livros texto e artigos clássicos e atuais publicados em diferentes áreas de conhecimento.

Bibliografia:

BERNSTEIN, NA. The co-ordination and regulation of movements. Oxford: Pergamon Press. 1967.
GIBSON, JJ. The Ecological Approach to Visual Perception. Boston: Houghton Mifflin (1979-1986).
KELSO, JA. Human motor behavior: an introduction. Publisher: Lawrence Erlbaum Associates. 1982.
LATASH, LL & ANSON, JG. What are "normal movements" in atypical populations? Behavioral and Brain Sciences, (1997), 19:55 - 106.
TURVEY, M; FONSECA, ST. The medium of haptic perception: A Tensegrity Hypothesis. J Mot Behav.(2014);46(3):143-87.

Desenvolvimento e Análise de Instrumentos de Medidas

Créditos: 4

Ementa: Apresentar e discutir o processo de desenvolvimento, adaptação transcultural e investigação das propriedades de medida de instrumentos comumente utilizados na área da reabilitação, incluindo as devidas análises estatísticas apropriadas. Será dada ênfase na relação entre os modelos conceituais e a validade dos instrumentos de medida e no desenvolvimento e análise crítica dos estudos metodológicos.

Bibliografia:

REFERÊNCIAS PRIMÁRIAS

1. PORTNEY, L.G. & WATKINS, M.P. Foundations of Clinical Research: Applications to Practice. 3a Edição. Upper Sadle River, NJ. Pearson/Prentice Hall, 2009.

2.MOKKINK, L.B. et al. COSMIN checklist manual. 2012. Disponível em  http://www.cosmin.nl/images/upload/files/COSMIN%20checklist%20manual%20v9.pdf

3. Beaton DE1, Bombardier C, Guillemin F, Ferraz MB. Guidelines for the process of cross-cultural adaptation of self-report measures. Spine (Phila Pa 1976). 2000 Dec 15;25(24):3186-91.

4. Tennant A1, Conaghan PG.The Rasch measurement model in rheumatology: what is it and why use it? When should it be applied, and what should one look for in a Rasch paper? Arthritis Rheum. 2007 Dec 15;57(8):1358-62.

5. de Vet HC1, Terwee CB, Ostelo RW, Beckerman H, Knol DL, Bouter LM. Minimal changes in health status questionnaires: distinction between minimally detectable change and minimally important change. Health Qual Life Outcomes. 2006 Aug 22;4:54.

6.Bond, TG, Fox CM. Applying the Rasch Model: Fundamental measurement in the human sciences. 2nd ed. New York: Routledge; 2010.

7.LAW, M; MACDERMID, J. Evidence–based rehabilitation, 3rd ed. Thorofare, NJ: Slack Inc, 2014.

8.MOKKINK, LB et al. International consensus on taxonomy, terminology, and definitions of measurement properties for health-related patient-reported outcomes: results of the COSMIN study. Journal of Clinical Epidemiology; v.63, p.737-745, 2010.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

1. Benson J, Clark F. A guide for instrument development and validation. Am J Occup Ther 1982; 36: 789–800.

2. Davis AE. Instrument development: getting started. J Neurosci Nurs 1996; 28: 204-207.

3. Streiner DL, Norman GR. Health measurement scales: a practical guide do their development and use. 3rd ed. New York: Oxford; 2004.

4. Grant JS, Davis LL. Selection and use of content experts for instrument development. Res Nurs Health 1997; 20: 269–274.

5. Berk RA. Importance of expert judgement in content-related validity evidence. West J Nurs Res 1990; 12: 659–671.

6. Polit DF, Beck CT, Owen SV. Is the CVI an acceptable indicator of content validity? Appraisal and recommendations. Res Nurs Health 2007; 30: 459–467.

7. Sim J, Wright CC. The Kappa statistics in reliability studies: use, interpretation, and sample size requirements. Phys Ther 2005; 83: 257–268.

8. Jakobsson U, Westergren A. Statistical methods for assessing agreement for ordinal data. Scand J Caring Sci 2005; 19: 427–431.

9. Sim J, Arnell P. Measurement validity in physical therapy. Phys Ther 1993; 73: 102–115.

10. Messick S. Validation of inferences from person’s responses and performances as scientific inquiry into score meaning. Am Phsychol 1995; 50: 741–749.

EST814 - Princípios de Bioestatística

Nível: Mestrado e Doutorado
Carga Horária: 60h
Crédito: 4

Ementa: Conceitos básicos de Estatística. Planejamento de estudos na área da saúde. Análise descritiva de dados. Probabilidade e aplicações. Modelos probabilísticos e aplicações. Inferência estatística. Testes de significância para comparar dois grupos. Intervalos de confiança para comparar dois grupos. Noções sobre técnicas estatísticas extensivamente usadas na área da saúde.

Estágio em Docência

Crédito: 2

Ementa: Essa disciplina se refere ao terceiro nível de capacitação de discentes para realização de atividades relacionadas à prática docente em disciplinas de graduação dos cursos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Visa propiciar ao discente de doutorado maior autonomia e responsabilidade na execução de atividades para a graduação de acordo com a experiência adquirida nos dois níveis anteriores de capacitação.

Ética em Pesquisa

Níveis: Mestrado e Doutorado

Carga Horária: 30h

Créditos: 2

Ementa: Essa disciplina centra-se nos aspectos éticos envolvidos na pesquisa com seres humanos. Inclui a discussão de valores éticos e boas práticas em pesquisa, bem como o entendimento de diretrizes e normas vigentes, desde a concepção do projeto de pesquisa à publicação científica

Bibliografia:

ACADEMIA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS. Rigor e Integridade na Condução da Pesquisa Científica - Guia de Recomendações de Práticas Responsáveis. 2013.

BANJA, J., EISEN, A. Ethical perspectives on knowledge translation in rehabilitation. Archives of Physical Medicine and Rehabilitation (2013), 94, S55-60.

BLACKMER, J. The unique ethical challenges of conducting research in the rehabilitation medicine population. BMC Medical Ethics (2003), 4, 2.

BRASIL. Ministério da Saúde. Submissão de projetos de pesquisa – Plataforma Brasil v.3.0. Disponível em: http://plataformabrasil.saude.gov.br.

BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 510, de 7 de abril de 2016. Aprova as diretrizes para análise ética de projetos de pesquisa das ciências humanas e sociais. Brasília, Diário Oficial da União, 24 maio 2016.

BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução n. 466, de 12 de dezembro de 2012. Aprova diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília, Diário Oficial da União, 12 dez. 2012.

EMANUEL, E., ABDOLER, E., STUNKEL, L. Research ethics: How to treat people who participate in research (2010). NIH Clinical Center Department of Bioethics and Foundation for the NIH. Bethesda, MD.

HARDICRE, J. An overview of research ethics and learning from the past. British Journal of Nursing (2014), 23, 483-486.

EMANUEL, E., WENDLER, D., GRADY, C; What makes clinical research ethical? JAMA (2000), 283, 2701-2711.

KOTTOW, M. História da ética em pesquisa com seres humanos. Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde (2008), 2. s.7-12.

PIMPLE, K.D. Six domains of research ethics: a heuristic framework for the responsible conduct of research. Science and Engineering Ethics (2002), 8, 191-205.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Standards and operational guidance for ethics review of health-related research with human participants (2011)