Linha de pesquisa mais recente do IDEIA, voltada para disponibilização de recursos para avaliação de crianças e adolescentes com autismo, e investigação de recursos efetivos para orientação dos pais e intervenção com crianças e adolescentes.
Publicações mais recentes
Ribeiro, L.C.; Cardoso, A.A. Abordagem floortime no tratamento da criança autista: possibilidades de uso pelo terapeuta ocupacional Cad. Ter. Ocup. UFSCar, São Carlos, v. 22, n. 2, p. 399-408, 2014. Link: http://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/1070/554
Projetos em andamento
Tradução e adaptação transcultural do instrumento Autism Classification System of Functioning: Social Communication (ACSF: SC) para uso no Brasil.
Aproximadamente metade das crianças com autismo não utiliza a linguagem de forma funcional e ainda apresentam atrasos consistentes na comunicação, outras crianças desenvolvem a comunicação semelhante à normalidade, mesmo que apresentem dificuldades pragmáticas. O objetivo desse estudo é realizar a tradução e adaptação transcultural do questionário Autism Classification System of functioning: Social communication (ACSF: SC) para uso no Brasil. O ACSF: SC foi criado para fornecer uma linguagem comum para classificar a comunicação social de pré-escolares com TEA, focando em seus pontos fortes e necessidades de apoio mais específicos. A criação deste sistema de classificação foi baseada em relatos, observação e experiência de pais e profissionais. O instrumento foi criado no Canadá, no idioma inglês. O ACSF: SC tem como público alvo crianças previamente diagnosticadas com TEA, em idade pré-escolar (a partir de 03 anos e abaixo de 06 anos idade), e não visa substituir quaisquer instrumentos ou diagnóstico. O objetivo deste sistema de classificação é fornecer informações, de modo simplificado e estandardizado, sobre como é a comunicação social dessas crianças, podendo descrever as habilidades de comunicação social. O ACSF: SC classifica dois aspectos distintos de habilidade: o primeiro é o desempenho típico, ou seja, como é a habilidade de comunicação social mais consistente da criança; e o segundo é a sua capacidade, quando ela mostra seu melhor desempenho, em uma escala de 5 níveis que distinguem as habilidades de comunicação social da criança segundo as necessidades e objetivos sociais.
O uso da internet e demandas por informações de cuidadores de crianças com transtornos de desenvolvimento.
Considerando que na prática clínica em Terapia Ocupacional observamos a dificuldade que pais/cuidadores enfrentam ao buscar informações sobre o diagnóstico da criança, abordagens de tratamento e alternativas para lidar com o autismo. Este estudo tem por objetivo investigar e percepção dos pais/cuidadores sobre as informações pesquisadas na internet sobre diagnóstico e tratamento das crianças atendidas no Laboratório de Integração Sensorial – LAIS/ UFMG, a fim de possibilitar a criação de um site acessível e útil para os pais. O levantamento das demandas dos pais é importante para possibilitar que o site seja construído seguindo princípios de Translação do Conhecimento (Knowledge Translation). Nosso objetivo é conhecer os hábitos de acesso à internet e principais demandas de informação dos pais/cuidadores de crianças atendidas no LAIS. Esta pesquisa contribuirá no sentido de identificar como as famílias de crianças com transtorno de desenvolvimento buscam informações que possam ajudar no tratamento e como adquirem conhecimentos para saber conviver com as diversas situações do cotidiano, revelando assim, pontos positivos e negativos desta forma de compartilhamento.