EEFFTO realiza recepção dos calouros para o primeiro semestre de 2018 | EEFFTO - UFMG  


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EEFFTO realiza recepção dos calouros para o primeiro semestre de 2018

05/03/2018 | 11:45

Por Júlia Calasans

A entrada na Universidade é um período turbulento para novos alunos. A Instituição é um mundo totalmente novo, com regras, dinâmicas e oportunidades distintas, e o processo de adaptação nem sempre se dá de maneira fácil. Visando facilitar a vida dos calouros, a Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO) realizou, no dia 2 de março, uma recepção para apresentar o básico da faculdade e tirar dúvidas.

Calouros dos três cursos estiveram presentes. A recepção foi ministrada pelo diretor da Unidade, Gustavo Côrtes, e teve como convidados Tarcísio Mauro Vago, Pró-Reitor de Assuntos Estudantis (PRAE), Iris da Silva, chefe da biblioteca, o assistente social da FUMP Luiz Gustavo e os representantes de cada um dos colegiados da Graduação: Fabiane Ribeiro, Alessandro Tomasi e Gustavo Peixoto.

Gustavo iniciou as atividades pedindo para que cada um dos alunos presentes se apresentasse e, depois, apresentou a estrutura física e de setores da EEFFTO. Ele deu especial importância à representação política dos alunos dento da Escola e terminou sua fala reiterando a proximidade que deve existir entre os corpos estudantis dos três cursos e o corpo administrativo.

“A Universidade é um Centro de Referência, e a maior vantagem disto é a possibilidade de construção do conhecimento em várias áreas. Os alunos vencem com isso. A UFMG é uma das melhores universidades do Brasil não é por ela ser pública que ela não tem dono: somos todos responsáveis por ela. O canal entre os alunos e administração está aberto, não hesitem em nos procurar. E façam dessa a melhor experiência possível para vocês”, disse.

Gustavo é também professor do departamento de Educação Física da EEFFTO 
Foto: Assessoria EEFFTO/Júlia Calasans

Tarcísio Mauro Vago, pró-reitor da PRAE, falou sobre sua trajetória na UFMG e apresentou a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis para os alunos.  A PRAE é voltada especialmente para as necessidades do estudante e possui uma gama de ações, como o Núcleo PRAE, que oferece acompanhamento e escuta psicológica, ações afirmativas de estudantes e a Fundação Mendes Pimentel (FUMP), que oferece assistência estudantil.

“A Universidade foi determinante para que eu me transformasse de um menino para um homem adulto. Se há uma dica que dou para todos os alunos, é que vivam a Universidade em todas as suas possibilidades. E como sabemos que não é fácil, a PRAE existe para fazer a travessia de vocês a mais rica possível. Vocês não estão sozinhos”, explicou.

Tarcísio formou-se na EEFFTO em 1980 e foi professor da Escola
Foto: Assessoria EEFFTO/Júlia Calasans

Luiz Gustavo, assistente social da FUMP, explicou as particularidades da organização. A FUMP oferece bolsas de auxílio estudantil, três moradias universitárias e serviços de assistência clínica, odontológica e psicológica. Além disso, há estágios associados especialmente a alunos da FUMP e oportunidades de formação profissional complementar. Luiz Gustavo também destacou a importância de aproveitar as oportunidades da universidade.

“Não entra, forma e vai embora, não. Vocês sabem como foi difícil entrar aqui. Aproveitem a universidade. A FUMP está aqui para ajudá-los”, falou.

Luiz Gustavo aconselhou os alunos a ficarem de olho nos prazos para não perderem o direito à bolsas e benefícios
Foto: Assessoria EEFFTO/Júlia Calasans

Iris da Silva, chefe da biblioteca, falou sobre o setor e como funciona o empréstimo de livros. A UFMG possui um sistema de 25 bibliotecas. O cadastro dos calouros deve ser feito presencialmente na biblioteca da EEFFTO. É liberado o empréstimo regular de cinco livros, que devem ser devolvidos em um intervalo de 14 dias.

“Usem a biblioteca. Tenham responsabilidade, mas usem. Nós temos muitos serviços diferentes. Vocês podem solicitar artigos, livros de outras unidades, que nós os conseguimos para vocês por meio da nossa rede de parcerias. Há muita coisa lá para ser utilizada”, disse.

Iris é também mestre pelo Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer (PPGIEL)
Foto: Assessoria EEFFTO/Júlia Calasans

Depois, os representantes dos colegiados da Escola fizeram a apresentação de seus respectivos. Fabiane Ribeiro, subcoordenadora do Colegiado de Fisioterapia, exaltou os bons resultados conseguidos pelo curso em 2017 e defendeu a integração entre as áreas de estudo da Escola. Ela explicou que a turma do primeiro semestre de 2018 será a terceira a utilizar o novo currículo de ensino do curso, que rendeu para a Fisioterapia da EEFFTO o primeiro lugar no Ranking Folha de 2017.

“É um curso de alto nível. Aqui, fazemos as pessoas pensarem. Nós oferecemos ferramentas para que vocês adquiram o conhecimento por si mesmos. E esse é um diferencial que os tornará aptos a saírem da universidade prontos para fazerem a diferença na sociedade. Espero que vocês aproveitem e que continuemos nesse processo de integração entre os cursos. Temos muito o que aprender uns com os outros”, defendeu.

Fabiane terá contato com os calouros já no primeiro período, onde ministra a disciplina Fundamentos de Fisioterapia
Foto: Assessoria EEFFTO/Júlia Calasans

Gustavo Peixoto, coordenador do Colegiado de Educação Física, falou um pouco sobre as particularidades do curso. Explicou a diferença entre a licenciatura, voltada ao ensino, e o bacharelado, que tem enfoque na preparação física, e observou a facilidade que a informatização da Universidade, com sistemas como o MinhaUFMG, oferece aos alunos dos dias de hoje. Em tom de brincadeira, ele também deu dicas de sobrevivência para os calouros em seus primeiros períodos.

“Hoje, com o Moodle, ficou tudo muito mais simples. Não desperdicem esse canal. Usem o Moodle, procurem essa integração com a Universidade por meio dos canais oficiais. Não se fechem aqui dentro da Escola, apenas. Façam disciplinas em outros cursos. Isso aqui é um mundo próprio para ser explorado. Procurem as ações de extensão, essas experiências serão importantes para você. E, principalmente: não reprovem nos primeiros períodos. As vagas das obrigatórias são muito disputadas aqui na Universidade... Uma vez que você perde a preferência, tudo se torna uma briga de unhas de dentes por uma cadeira”, explicou ele.

Gustavo é Doutor em Ciências do Esporte pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências do Esporte da EEFFTO
Foto: Assessoria EEFFTO/Júlia Calasans

Alessandro Tomasi, sub-coordenador do colegiado da Terapia Ocupacional, deu detalhes da grade horária do curso e falou um pouco sobre as expectativas da sociedade em cima da Terapia Ocupacional em oposição ao que o curso realmente oferece. Ele defendeu a importância do ciclo básico no currículo dos alunos, pois ele é composto de matérias abrangentes que podem ajudar os alunos em conteúdos mais específicos, e destacou a responsabilidade que os alunos devem tomar por suas próprias decisões daqui para a frente.

“A Universidade é um amadurecimento, um processo de transição importante para um mundo muito mais complexo, desorganizado, divertidíssimo, onde vocês precisam ser capazes de tomarem as próprias decisões. Aproveitem para colher aqui o máximo de conhecimento para que vocês possam sobreviver ao mundo fora da Universidade. O problema, aí, será de vocês e não mais nosso”, avisou.

Alessandro é atualmente doutorando pelo PPGIEL
Foto: Assessoria EEFFTO/Júlia Calasans

A palestra foi fechada com as entidades estudantis, que apresentaram aos alunos as atribuições do Diretório Acadêmico (DA), da Ativa Jr., da Atlética da EEFFTO, do CAFITO e do Programa de Educação Tutorial da Educação Física e Lazer. Os alunos foram convidados mais uma fez a integrarem os processos políticos da EEFFTO, que está atualmente sem gestão no DA, o que deixa o corpo discente fragilizado perante às decisões da Escola. Os calouros foram convocados a participar de uma Assembleia Geral na quinzena final de março para discutirem uma melhor unificação entre os alunos da Escola.

O calouro da Licenciatura em Educação Física Ítalo Gabriel disse ter gostado da recepção. Ele tem boas expectativas para o curso, o qual escolheu pela relevância do nome da UFMG, e espera que a Universidade o ajude a crescer tanto pessoalmente quanto profissionalmente para conseguir atingir seu objetivo de ser professor.

“Eu acho legal essa iniciativa de ter a recepção. Eu estava conversando com alguns veteranos meus e muitos deles disseram que não tiveram uma iniciação como essa, que ficaram muito perdidos. É bom termos um norte, pois há muita coisa para ser feita aqui dentro, e o acompanhamento da Universidade é importante para nos ajudar nas nossas decisões”, explicou.

Ítalo tem desde criança o desejo de fazer Educação Física e espera, depois de concluir a Licenciatura, fazer também o Bacharelado
Foto: Assessoria EEFFTO/Júlia Calasans

A caloura da Terapia Ocupacional Laura Maria Perobelli também, concordou. Ela escolheu o curso pela sua ligação desde jovem com o cuidado e por causa de seu encanto pela possibilidade de oferecer integração para diversos de pessoas. Ela escolheu a UFMG pela excelência que o curso tem no Brasil e pela gratuidade, que considera ser importante.

“Eu gostei das palestras. Os veteranos já tinham dado uma boa recepção para a gente e foi bom para a gente poder se ambientar um pouquinho sobre o ambiente da Escola. Acredito que o que mais vou levar daqui nos próximos meses é a ideia de viver a Universidade, de explorar, de participar ativamente do nosso processo de estudo aqui. De não perder nenhuma oportunidade. Acho que esse foi um conselho importante”, disse.

Laura espera trabalhar com atendimento ao deficiente em sua carreira
Foto: Assessoria EEFFTO/Júlia Calasans