19/06/2018 | 11:18
Por Leila Cabral
No dia 18 de junho, foi realizado na Escola de Educação Física Fisioterapia e Terapia Ocupacional o seminário que discutiu as diretrizes curriculares nacionais do curso de Terapia Ocupacional. O público-alvo do evento foram os docentes, alunos e ex-alunos que já atuam na área da Terapia Ocupacional, fomentando assim um debate amplo entre estes profissionais sobre a formação curricular do curso.
A vice-presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 4ª Região (CREFITO-4), Dr. Álida Andrade esteve presente na discussão e palestrou a respeito do contexto profissional da Terapia Ocupacional. Fazendo também um comparativo entre especialidades do curso, com outros da área como fisioterapia.
“É muito importante discutirmos as diretrizes curriculares nacionais, porque são elas que vão nortear o perfil do profissional a ser formado. Então se não discutirmos isso na graduação de que maneira poderemos fazer a trajetória deste profissional? Quem nós queremos que esteja lá na ponta, que atenda a esses pacientes? Temos formado profissionais cada vez mais generalistas, que estão aptos para atuar no SUS como qualquer outro profissional da área da saúde", disse.
A professora Rosângela Gomes, coordenadora o colegiado de Terapia Ocupacional, falou a respeito da relevância e objetivo do evento para os docentes, alunos e profissionais já formados do curso de Terapia Ocupacional.
“Acho que a discussão é bastante relevante porque fala da formação, além tratar das diretrizes gerais, a discussão fomenta a preocupação de a formação estar indo na direção de preparar o profissional para o mercado de trabalho, para os novos campos de atuação. Então ela é bastante relevante para pensar na atuação profissional. E justamente ter esse espaço coletivo para discussão inclusive para que possamos estabelecer um diálogo entre os próprios docentes. No segundo semestre deste ano, nós vamos iniciar uma avaliação de currículo e essa avaliação depende do envolvimento de todos os docentes, os alunos e como também dos profissionais já formados que atuam na área”, ressaltou.
A abertura da discussão para pessoas fora do corpo docente e discente promoveu a vinda de ex-alunos e profissionais, é o caso de Kelly Cristina, formada em Terapia Ocupacional, ela atua na área e veio conferir o debate por acreditar ser relevante para dentro do que esta sendo ensinado e o que ela vivencia no dia-a-dia da profissão.
“O tema das diretrizes é sempre importante de discutir e conversar porque o contexto histórico da profissão está se modificando assim como a sociedade também vem se modificando, temos que nos adequar a isso e se não fizermos uma discussão adequada não conseguiremos atuar de uma maneira eficaz. Então é muito importante estar sempre em contato com o que está acontecendo e sempre discutir em relação ao que esta sendo proposto a fazer enquanto terapeuta ocupacional”, afirma.