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II Conversatório EEFFTO promove discussão sobre saúde mental e lança a plataforma OPINA EEFFTO

02/07/2018 | 17:43

Por Leila Cabral

A Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO) da UFMG promoveu no dia 26 de junho, o II Conversatório EEFFTO, destinado aos alunos, servidores e professores da instituição. A atividade teve como temática central o debate em torno da saúde mental, e os participantes puderam discutir em conjunto os problemas apontados dentro da Escola, além dos possíveis promulgadores de sofrimento psicológico. Entre duvidas, desabafos, reclamações e sugestões, o grupo debateu com a presença da diretoria, dos alunos, professores e servidores não apenas os problemas, como suas possíveis soluções.

O momento marcou ainda, a divulgação da plataforma OPINE EEFFTO, lançada no site da Escola que oferece serviços de comunicação entre o público da Unidade e as Diretoria, com o recebimento de reclamações, sugestões, além de apoio a manifestações de caráter psicológico, e de sofrimento mental. De forma anônima as demandas são recebidas e repassadas para cada setor responsável pelo tema. A plataforma também possui um link para contato com a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) e a Pró-Reitoria de Recursos Humanos (PRORH), de modo que essas Pró-Reitorias sejam divulgadas como mecanismo de recebimento de reclamações de caráter estudantil no caso da PRAE ou de funcionários, como a PRORH.

O Diretor da Escola, Gustavo Pereira Côrtes, participou da discussão e afirma que o OPINA será um mecanismo para acolhimento e acompanhamento das demandas de seu grupo. Ressaltando a relevância da temática que engloba a saúde de todo o corpo docente, discente e funcionários da Escola, pessoas que convivem diariamente dentro da Instituição.

“Eu acho que estamos em um processo de criação de uma escuta acadêmica na EEFFTO, entendendo que isso fale de saúde. Buscando esse caminho do acolhimento, do acompanhamento, do encaminhamento, para uma melhor convivência de todos os atores aqui da nossa escola. Abrindo assim os canais de comunicação, queremos a participação de todos ajudando a criar este elo, buscando uma boa convivência de todos nós”, afirma.

Acredito que uma iniciativa como essa seja fundamental para a Escola, uma vez que é um local onde vamos passar muito tempo de nossas vidas.
Foto: Leila Cabral/Assessoria EEFFTO 

Juliana Coelho, psicóloga da Divisão do Acompanhamento Funcional da EEFFTO, foi uma das convidadas a falar sobre o tema dentro da Instituição. Debatendo a necessidade de uma plataforma como o OPINE, e o diálogo em torno da saúde mental, para a promoção de saúde dentro da Universidade.

“Esses momentos de escuta coletiva possuem um grande importância, uma vez que em geral lidamos com os casos mais graves de saúde ou de problemas funcionais no âmbito individual, temos que sair disso e pensar mais em formas coletivas de abarcar estes problemas. Poder dialogar trocar ideias, ainda que algumas pessoas fiquem tímidas para expor suas perspectivas pessoais, só de estar presente já é um movimento no sentido de promover soluções”, ressalta.

Esses momentos de encontro são de extrema importância, pois é a única forma que temos de ‘atacar’ o problema e promover saúde dentro da Universidade.
Foto: Leila Cabral/Assessoria EEFFTO 

Psicóloga da PRAE, Maria Virgínia, que particiou da roda de conversa fez ressalvas acerca da criação de uma Central de Escuta especifica em cada unidade da UFMG. Com a intenção de conseguir uma abrangência de apoio estudantil mais especifica essas Centrais de Escuta permitiram que questões acadêmicas fossem solucionadas com maior agilidade.

“Em relação à criação de uma Central de Escuta nas Unidades, nós da PRAE incentivamos essa inciativa, apesar da PRAE ter seu Núcleo de Atendimento, observamos que a criação de núcleos assim nas Unidades, vem sendo o caminho mais efetivo e com o maior alcance. Uma vez que elas têm o apoio da direção da Unidade e principalmente dos colegiados de cursos, as escutas acadêmicas dentro da Unidade possuem mais possibilidades de negociação com as questões acadêmicas apontadas pelos alunos, sendo mais efetiva nas suas ações”, aponta.

A intenção é que todas as Unidades da UFMG em algum momento consigam ter essa Central de Escuta.
Foto: Leila Cabral/Assessoria EEFFTO