PET-TO promove Circuito de Colóquios em Terapia Ocupacional sobre tecnologias assistivas | EEFFTO - UFMG  


Alto Contraste

PT ENG ESP





PET-TO promove Circuito de Colóquios em Terapia Ocupacional sobre tecnologias assistivas

22/10/2018 | 15:03

Por Yves Vieira

No último sábado, dia 20 de outubro, a Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO) recebeu palestras referentes ao I Circuito de Colóquios em Terapia Ocupacional, organizado pelo Programa de Educação Tutorial da Terapia Ocupacional (PET-TO), realizado no miniauditório da EEFFTO. O tema do evento foi a discussão sobre tecnologias assistivas e a sua importância para os terapeutas ocupacionais, mostrando novas perspectivas da prática.

A professora Adriana Maria Valladão Novais Van Petten, do Departamento de Terapia Ocupacional, foi uma das palestrantes do colóquio, explicitando sobre questões que rondam o ingresso e a permanência de pessoas com deficiência na UFMG.  A docente explicou que apesar de o processo de inclusão não ser construído na velocidade desejada, já vem sendo realizado há muitos anos.

“Eu acredito que o processo de inclusão da pessoa com deficiência já vem acontecendo na universidade há algum tempo. Desde a década de 1990, por exemplo, já tínhamos o vestibular pensado para a pessoa com deficiência. É um processo que vem sendo construído, talvez não na velocidade que gostaríamos, mas já há muito tempo. Até que em 2015 foi criado o núcleo de acessibilidade e inclusão, voltado para desenvolver, propor e executar ações para a acessibilidade e inclusão da pessoa com deficiência”, afirmou.

Adriana Valadão comentou ainda sobre o ingresso e a permanência de pessoas com deficiência na UFMG.
Foto: Yves Vieira/Assessoria EEFFTO

Além disso, Adriana Valadão também comentou sobre a relevância dos encontros promovidos pelo Programa de Educação Tutorial da Terapia Ocupacional (PET-TO), pensando numa visão de extensão do que os discentes veem em sala de aula e na formação profissional dos mesmos.

“Por natureza, por princípio formar os alunos do grupo em atividades diversas: ensino, pesquisa e extensão. Acredito que a proposta é essa, e também formar para o trabalho em equipe. E ao mesmo tempo a condição primordial dos PETs é atuar diretamente na melhoria do ensino da graduação. Então, no momento em que o PET TO está oferecendo inúmeros colóquios, inúmeras discussões, incentivo a produção de projetos de extensão, projetos de ensino voltados para os próprios alunos da graduação, acredito que eles estão contribuindo para a formação e consolidação do conhecimento na área”, disse.

Já o professor Marcos Vinícius Bortolus, da Escola de Engenharia da UFMG e responsável pelo projeto de extensão Paraplégico/Mecânica (Paramec), também foi um dos palestrantes do evento e abordou o seu projeto na sua apresentação.

O Paramec é um projeto de extensão que surgiu entre alunos da graduação de Engenharia Mecânica da Escola de Engenharia que se juntaram posteriormente com estudantes de outros cursos, especialmente os da saúde, com a ideia de um trabalho em que a tecnologia estivesse a serviço da inclusão social, dedicado à engenharia de reabilitação, e com o objetivo de criar equipamentos para facilitarem a vida de deficientes.

O docente Marcos Vinícius Bortolus ressaltou a importância da parceria entre Escola de Engenharia e Terapia Ocupaciomal.
Foto: Yves Vieira/Assessoria EEFFTO

O professor Marcos Vinícius Bortolus demonstrou em sua fala o valor especial da parceria entre a Escola de Engenharia com o curso de Terapia Ocupacional, declarando a intensificação da mesma e mostrando um ponto de partida para novos projetos que visam a inclusão de pessoas com deficiência.

“As parcerias da Escola de Engenharia com a Terapia Ocupacional já tem alguns anos e tem se intensificado cada vez mais em função desses projetos de tecnologia assistiva. Quando a gente tem um foco num projeto de tecnologia assistiva naturalmente começamos a atrair pessoas de diferentes áreas, então a estratégia que tem sido eficiente é a de fazer proposições de projetos nessa área e com essas proposições os profissionais vão aparecendo naturalmente. É um ponto de partida, e inclusive a UFMG está sendo importante nesse contexto”, expressou.

Alice de Andrade, aluna do primeiro período de Terapia Ocupacional da UFMG, participou do colóquio e ressaltou a importância das palestras realizadas para demonstrar a relevância das tecnologias assistivas dentro do campo da Terapia Ocupacional.

“Ainda estou no primeiro período. Essas palestras estão sendo importantes para nos mostrar a importância dessa área dentro da Terapia Ocupacional, já que ainda não conhecia algumas das tecnologias assistidas hoje apresentadas. Acredito que o aprendizado dentro do curso é muito técnico, e nessas palestras temos uma boa abordagem, para vermos como as coisas funcionam de fato, numa visão profissional”, falou.

Alice (ao centro), reconheceu a relevância do colóquio para o aprendizado além da sala de aula.
Foto: Iago Proença/Assessoria EEFFTO