Alunos da disciplina Teoria da Atividade Física Adaptada realizam mostra de pôsteres na EEFFTO

23/10/2018 | 16:24

Por Yves Vieira

Discentes da disciplina Teoria da Atividade Física Adaptada, ministrada pela professora Andressa da Silva de Mello, do Departamento de Esportes da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional  (EEFFTO) UFMG realizaram nesta terça-feira, 23 de outubro, mostra de pôsteres com trabalhos desenvolvidos durante o semestre. A atividade ocorreu no espaço do Xadrez.  

Os grupos focaram seus estudos e exposições na temática de pessoas deficientes dentro do âmbito do exercício físico. Houve trabalhos sobre deficiência visual no esporte e amputação, lesão medular, paralisia cerebral e deficiência intelectual e exercício físico.

Os discentes que apresentaram sobre deficiência visual no esporte desenvolveram acerca do futebol para cegos, indentificando e explicando essas classificações, que são três: B-1, B-2 e B-3. A seleção brasileira masculina de futebol de cinco, tetracampeã paraolímpica, também foi ressaltada na apresentação.

O aluno do terceiro período do curso de Educação Física da UFMG Atila Ribeiro exaltou o trabalho, afirmando que a pesquisa realizada é de suma importância para a formação completa dos estudantes, além de evidenciar a necessidade da discussão da inclusão de deficientes em atividades físicas.

“Eu acredito que esse trabalho que a gente fez vai ser importante para nossa formação e na nossa atuação como profissional, uma vez que cada vez mais tem sido muito presente a pauta relacionada a inclusão nas atividades físicas. É muito provável que nós vamos, nos deparar com uma situação na qual tenhamos que trabalhar com o deficiente, seja ele visual, intelectual, ou com qualquer outro tipo de deficiência. Então acredito que esse trabalho venha para agregar e nos preparar para uma futura atuação nesse sentido”, disse.

Outro conjunto de discentes trabalhou em volta da temática relacionada à amputação dentro do campo da atividade física e principalmente do esporte. A natação teve destaque, assim como o atleta paraolímpico Daniel Dias, multimedalhista paraolímpico.

Pedro Avelar, também discente do curso de Educação Física da UFMG, comentou sobre a percepção de possibilidades e vivências de um atleta amputado, proporcionada pela realização de pesquisas dentro desse campo.

“Com esse trabalho pudemos perceber um pouco as possibilidades e vivências de um atleta amputado. Por esse ponto foi bem legal e percebemos também a possibilidade de trazermos a natação para o dia a dia de uma pessoa que se torna ou nasceu amputada, por ser um esporte que é talvez um pouco mais visado e conhecido que outros que também são modalidades paraolímpicas”, afirmou.

A docente Andressa da Silva falou sobre os objetivos da realização desses trabalhos, deixando claro o significativo valor de práticas como essa. O objetivo, segundo Andressa, era de estimular a busca dos alunos da disciplina por maiores estudos e informações acerca de atividades físicas relacionadas a pessoas com deficiência.

“A ideia é então estimularmos os alunos da disciplina de Teoria da atividade física adaptada ir à busca de maiores informações acerca das deficiências e em cima dessas planejarem práticas e modalidades de atividades físicas adaptadas para que esses deficientes tenham uma melhor qualidade de vida. Então o objetivo principal foi fazer com que os alunos fossem em busca de materiais e sumarizassem esse conteúdo em forma de pôsteres, gerando uma melhor consolidação da temática”, declarou.