24/10/2018 | 15:14
Por Isabela Trindade
No dia 01 de outubro foi comemorado o Dia Internacional do Idoso, data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), com o objetivo de promover e potencializar as discussões sobre a atual realidade vivida pela população idosa. Como forma de celebrar a data, o Programa Envelhecimento Ativo da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO) da UFMG está promovendo o Mês da Longevidade e Bem Estar, com atividades como oficinas de dança de variados ritmos, Tai Chi Chuan, jardinagem, passeios, palestras, cafés e apresentações musicais para a integração e entretenimento dos idosos.
Nesta terça-feira, dia 23 de outubro, o exercício realizado na parte da tarde foi uma oficina de tango para a terceira idade. Cerca de 20 idosos participaram da aula, que ensinou a maneira correta de se caminhar ao dançar o ritmo e os passos principais da modalidade.
Jacira Vargas Nunes foi uma das participantes da oficina e sempre achou o tango uma dança linda, mas nunca havia tido uma experiência prática com o ritmo até a aula. Ela faz parte do Programa Envelhecimento Ativo há alguns anos e já realizou diversas atividades, como dança, ginástica, entre outras.
“A oficina foi maravilhosa e me deixou com uma sensação de ‘quero mais’. Gostaria que esse ritmo fosse oferecido regularmente no Programa, eu acho muito interessante e com certeza me inscreveria. Quando comecei no Envelhecimento Ativo eu estava em um quadro depressivo e, mesmo depois que melhorei, quis continuar as aulas porque me deixam muito feliz e realizada”, disse.
A professora de dança de salão do Programa, Maisa Patrícia do Carmo, percebe que os exercícios propostos pelos docentes impactam a vida dos idosos em vários aspectos, sempre positivamente.
“O Envelhecimento Ativo ajuda a melhorar a coordenação motora e a saúde e promove um convívio maior com as pessoas, além de ser uma forma de entretenimento e diversão. Eles saem daqui mais alegres, felizes e animados, o que afeta diretamente no bem estar e na autoestima deles”, falou.
Sérgio Daniel Dutra vai aos encontros e atividades do Programa há cerca de três anos e indica que todos que puderem devem participar, já que funciona como uma terapia em grupo.
“Atualmente eu faço dança de salão pelo Programa, mas já havia tido uma experiência prévia com o tango e foi muito bom. A oficina foi excelente, não somente para quem quer a prender o ritmo em sim, mas também porque podemos utilizar e aplicar o que aprendemos em outras modalidades”, comentou.