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UFMG realiza ato a favor da democracia e contra o autoritarismo

26/10/2018 | 14:49

Por Leonardo Soares

Na manhã desta sexta-feira, 26 de outubro, estudantes, docentes e servidores técnico-administrativos da UFMG se reuniram em frente à portaria da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO), em um ato a favor da democracia, dos direitos básicos, especialmente o que garante a educação gratuita, contra o autoritarismo e pelo respeito à comunidade LGBT.

A concentração dos manifestantes teve início às 08h50. Em seguida, partiram em direção a várias unidades acadêmicas, dentre elas a Escola de Veterinária, a Faculdade de Farmácia e o Instituto de Ciências Exatas (ICEX), convidando os estudantes destas a se juntarem ao ato.

Maria Stella Brandão Goulart, presidente do Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte, Montes Claros e Ouro Branco (APUBH), ressalta o caráter fortalecedor do movimento, que não foi restrito à comunidade acadêmica, mas aberto a todos os interessados no processo eleitoral.

“Estamos aqui para distribuir alegria e confiança, apoiando pessoas interessadas no contexto eleitoral, na democracia e na universidade pública, gratuita e socialmente inclusiva. Nós, como sindicato, estamos chamando as pessoas para se sensibilizarem com relação à vida política brasileira, lutando por uma política sempre democrática, ética, apoiada no respeito ao voto popular e na confiança em nossas instituições democráticas”, disse.

Foto: Leonardo Soares/Assessoria EEFFTO

Além da APUBH, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) esteve presente na figura de Gabriel Polo, coordenador da instituição, que comentou a importância em participar do encontro.

“É muito importante que o DCE tenha uma posição frente à defesa pela democracia neste momento em que a universidade pública e as instituições estão correndo um risco iminente, bem como conscientizar os estudantes sobre a defesa dos direitos sociais. Precisamos de uma educação pública sem mensalidade”, defende.

Foto: Leonardo Soares/Assessoria EEFFTO

Os direitos da comunidade LGBT também foram defendidos pelos estudantes, dentre eles, Luíza Silva e Santos, aluna do curso de Geografia.

“Acho que é o mínimo que, nós, estudantes de uma universidade pública, devemos fazer nesta situação. Discursos autoritários e de ódio estão maiores, e muitos 'dos nossos' (gays, lésbicas, bissexuais e trans) estão sendo perseguidos por pessoas que compactuam com tal pensamento", afirma. 

Foto: Leonardo Soares/Assessoria EEFFTO

Após transitarem por várias unidades acadêmicas, com apitos, gritos e faixas, os participantes chegaram ao prédio da Reitoria, ouviram palavras rápidas dos organizadores e, por fim, deram um abraço simbólico no prédio. No restante do dia, os manifestantes irão até os bairros próximos ao campus com o intuito de alertar e conscientizar os eleitores sobre as notícias falsas e as ameaças que pairam sobre a democracia e as instituições que a compõe.