EEFFTO-UFMG promove evento sobre populações racializadas e injustiças na saúde | EEFFTO - UFMG  


Alto Contraste

PT ENG ESP





EEFFTO-UFMG promove evento sobre populações racializadas e injustiças na saúde

26/05/2022 | 13:00

Por Fabiano Guieiro

No dia 21 de junho (terça-feira), às 14h, será realizada a “I Mesa de Debates sobre Populações Racializadas e Injustiças na Saúde” no Auditório Principal da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG. O debate tem como convidada principal a médica, cantora e escritora Júlia Rocha, que é defensora do Sistema Único de Saúde (SUS) e trará alguns relatos de suas vivências atuando como médica.

O evento é gratuito. Para participar, os interessados devem fazer a inscrição prévia pelo link: https://www.even3.com.br/racismoesaudeufmg/.

Além da médica Júlia Rocha, que apresentará a palestra “Populações Racializadas e Injustiças na Saúde”, a programação inclui os debates “Incidências do racismo na formação acadêmica”, “A carreira de profissionais de saúde negras - desafios e conquistas”, seguidas de debate com o público presente.

A Mesa surgiu a partir da necessidade de abordar o tema do racismo na disciplina de Ética e Deontologia da graduação em Fisioterapia da UFMG, ministrada pela professora Daniela Vaz, idealizadora da atividade.

Uma das organizadoras do evento, a mestranda em Ciências da Reabilitação, Gabriela Cândido, explica a importância de abordar o tema na formação de profissionais da Fisioterapia, que atuam, por exemplo, na rede pública de saúde. "Muitos dos meus colegas, quando fazíamos atendimento no setor primário em UBS, ficavam chocados com a realidade. É preciso entender um pouco como isso acontece, entender também sobre educação, porque no posto de saúde conseguimos ver que a educação não se separa da saúde, do acesso ao SUS, do número de pessoas que procuram o SUS”, comentou.

A pesquisadora também conta sobre como é ser uma profissional negra na área da saúde. ”Para o profissional de saúde negro, é  importante saber na sua formação que ele pode sofrer racismo dos pacientes e dos colegas de trabalho. Um exemplo, acabaram de me falar que eu não pareço fisioterapeuta porque meu cabelo é diferente. Uso tranças e, no meu contexto, trança é um cabelo comum, mas no contexto profissional onde a diversidade é pequena, eu sou diferente”, expressou.

A Mesa de Debates é organizada pela professora do curso de Fisioterapia da UFMG, Daniela Vaz, e pelas alunas do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Gabriela Cândido, Vitória Pinto, Paula Peniche e pela estudante de graduação Clarice Mendes.

 

Programação:

14h – 15h:

Populações Racializadas e Injustiças na Saúde - Médica Júlia Rocha

15h às 15h45:

Incidências do racismo na formação acadêmica - Pós graduandas em Ciências da Reabilitação Vitória Pinto, Gabriela Cândido e Paula Peniche

15h45 às 16h30:

A carreira de profissionais de saúde negras - desafios e conquistas - Fisioterapeutas Daniela dos Reis e Rayane da Vitória

16h30 às 16h40:

Apresentação do Coletivo Jaqueline Goes da EEFFTO -

16h40 às 17h:

Debate com o público

 

Serviço:

I Mesa de Debates sobre Populações Racializadas e Injustiças na Saúde

Data: 21/06/2022

Local: Auditório Principal da EEFFTO-UFMG

Horário: 14h

Inscrições: https://www.even3.com.br/racismoesaudeufmg/