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Professoras da EEFFTO, participam de pesquisa sobre desigualdades de sexo na reabilitação cardíaca

06/10/2023 | 09:43

Por Bruce Friche, com supervisão de Sabrina Garcia

Doenças cardíacas são cercadas por dúvidas, inseguranças e medos. Por afetarem o coração, um órgão vital e delicado, é comum que os pacientes busquem o acompanhamento dos melhores profissionais junto do tratamento adequado. Entretanto, devido a realidades sociais distintas, nem sempre isso é possível. 

Com isso em mente, as professoras Danielle Gomes Pereira e Patrícia Fernandes Trevizan, do Departamento de Fisioterapia da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO) da UFMG, participaram de um estudo sobre a Reabilitação Cardíaca para Mulheres, desenvolvido pelo  International Council of Cardiovascular Prevention and Rehabilitation (ICCPR) e coordenado pela esquisadora Gabriela Ghisi, do KITE (Toronto Rehabilitation Institute) e pela professora Sherry Grace, da Faculty of Health da York University. Como resultado do estudo, as pesquisadoras publicaram o artigo “Women’s Cardiac Rehabilitation Barriers: Results of the International Council of Cardiovascular Prevention and Rehabilitation First Global Assessment”, (Barreira da Reabilitação Cardíaca para Mulheres: Resultados da Primeira Avaliação Global do Conselho Internacional de Prevenção e Reabilitação Cardiovascular).

A publicação busca  trazer mais informações sobre as barreiras, sociais e econômicas, enfrentadas pelas mulheres em diferentes regiões do mundo, para acesso à reabilitação cardíaca (RC). Uma vez que, em países com maior desigualdade de gênero, as mulheres utilizam menos que os homens os serviços supracitados.

Países como a Suécia e o Canadá, que possuem maior igualdade socioeconômica de gêneros, apontaram uma igualdade, ou em alguns casos, uma utilização superior de serviços de reabilitação cardíaca por mulheres. Em contrapartida, países que possuem grande desigualdade de genêro, como o Irã, e maior parte dos países da América, tiveram adesão baixissima do público feminino em relação ao masculino. É importante apontar que, grupos marginalizados não sofrem apenas com dificuldades para acessar os serviços de RC, mas também para dar sequência aos tratamentos, por terem dificuldade inseri-los em suas rotinas.

Por fim, o estudo comprova que as barreiras encontradas para a maior região das Américas, foram: viagens, problemas de transporte, responsabilidades familiares e custos.

Leia o artigo completo aqui.