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UFMG tem metade dos programas de doutorado com notas 6 e 7 na avaliação da Capes

12/12/2013 | 18:30

 

Na avaliação trienal dos programas de pós-graduação brasileiros, divulgada nesta terça-feira, 10 de dezembro, pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a UFMG teve 31 de seus 63 programas de doutorado apontados como de padrão de excelência internacional, ou seja, classificados com conceitos 6 e 7. “A UFMG foi a universidade brasileira com o maior percentual de excelência”, destacou o reitor Clélio Campolina, em entrevista concedida à Rádio UFMG Educativa na manhã desta quarta-feira, 11 de dezembro. “São 49,2% dos programas de doutorado classificados com notas 6 e 7, enquanto a média nacional é de 10%”, apontou. Ele lembrou, ainda, que a UFMG respondeu, na edição 2013 do Prêmio Capes de Tese, por sete trabalhos vencedores, o maior índice entre as universidades brasileiras.

Os resultados da avaliação trienal 2013 também revelam que a maioria dos programas de pós-graduação da UFMG está classificada com o conceito 5, o máximo para programas que contemplam apenas o nível mestrado. “Toda a nossa pós-graduação, do mestrado ao doutorado, teve um resultado muito positivo”, afirmou Campolina. Para o reitor, esses números são fruto de um grande esforço institucional. “Resultados assim são consequência do trabalho conjunto de coordenadores de curso, pesquisadores, professores, alunos e do nosso corpo técnico-administrativo, que dá suporte a todo esse crescimento. Além disso, é preciso dar ênfase à dedicação da nossa Pró-Reitoria de Pós-Graduação, que coordena todo esse trabalho”, salientou.

Hora de investir na educação básica

Para o reitor da UFMG, a pós-graduação brasileira, como um todo, está no caminho certo. “É um trabalho contínuo que a Capes vem fazendo e que tem gerado resultados muito positivos. O que precisamos agora é compatibilizar tudo isso com um esforço concentrado para melhorar a qualidade da educação básica brasileira”, pontuou.

Campolina defende que esse esforço passe pelo investimento na escola de tempo integral e pela oferta de melhores salários para os professores. “São os dois pontos de partida para uma melhoria da educação básica brasileira. Afinal, não há como construir uma casa só a partir do segundo andar. A pós está bem, a graduação está bem, mas temos de nos atentar para a educação básica”, salientou.

A avaliação

Na Avaliação Trienal 2013, referente ao período 2010-2012, foram analisados 3.337 programas de pós-graduação, que compreendem 5.082 cursos, sendo 2.893 de mestrado, 1.792 de doutorado e 397 de mestrado profissional. Para o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, os resultados apontam para a evolução do Sistema Nacional de Pós-Graduação. "Comparando com a avaliação de 2010, podemos perceber como o modelo é consistente, não há mudanças significativas. O sistema possui uma trajetória constante de expansão e melhoria", enfatizou.

Já o diretor de Avaliação da Capes, Livio Amaral, destacou que, mesmo com o aumento das notas, a avaliação tem se tornado mais rigorosa. "O sistema de avaliação é feito de maneira comparativa. Como o crescimento não é apenas numérico, mas qualitativo, o que percebemos é um progresso na produção acadêmica dos programas", explicou.

Na Avaliação Trienal da Capes, os cursos são avaliados na seguinte escala: conceitos 1 e 2, que descredenciam o programa; 3, que significa desempenho regular, atendendo ao padrão mínimo de qualidade; 4, considerado bom; e 5, nota máxima para programas com apenas mestrado. Os conceitos 6 e 7 indicam desempenho compatível com o padrão internacional de excelência.

Os resultados podem ser conferidos no endereço eletrônico www.avaliacaotrienal2013.capes.gov.br.

 

Redação: Cedecom com Coordenação de Comunicação Social da Capes