26/02/2015 | 10:00
Possibilitar melhor acesso de pessoas com deficiência às ações e dependências da UFMG e promover maior inclusão destas no cotidiano da universidade: esse é o objetivo do novo núcleo instituído pela Reitoria em 2015. O NAI surgiu como uma proposta da universidade de oferecer ações e políticas voltadas para a inclusão de pessoas com deficiência, de maneira a eliminar ou reduzir as barreiras atitudinais, pedagógicas, arquitetônicas, de comunicação e de acesso à informação no contexto universitário.
A professora do Departamento de Terapia Ocupacional e Diretora do Núcleo de Acessibilidade e Inclusão, Adriana M. Valladão Novais Van Petten, explica que as ações buscarão abranger todo o público com algum tipo de necessidade, sejam eles alunos de graduação, pós-graduação ou servidores em geral. “O objetivo é oferecer as condições necessárias para o ingresso, permanência e participação dessas pessoas nas atividades da UFMG”, afirma Adriana.
Com algumas ações já em andamento, tais como a caracterização da população com deficiência no âmbito da UFMG, a compra de mesas adaptadas a cadeirantes para as unidades acadêmicas dos campi e preparação de manual informativo à comunidade universitária sobre tema. O Núcleo estuda ainda a necessidade de avaliação das condições de acessibilidade física dos diferentes ambientes da universidade. Para a implementação dessas e outras ações, será fundamental o trabalho conjunto do NAI e diferentes órgãos da instituição, tais como os colegiados, departamentos, Pró-reitorias.
O projeto já possui alguns parceiros e apresenta boa receptividade por parte do público. “O NAI tem um papel catalisador das ações que a UFMG já adota em questão de acessibilidade, dando um apoio pedagógico e especializado em relação ao assunto. Ele pode ainda mudar a experiência universitária à medida que especializa o processo de inclusão”, avalia Romerito Nascimento, membro da equipe do Núcleo e portador de deficiência visual. Ainda segundo ele, uma área de importante atuação se refere à questão atitudinal em relação às pessoas com deficiência, sendo essencial eliminar o estigma da incapacidade e dar maior visibilidade às suas aptidões e experiências.
Para isso, pretende-se também envolver a área acadêmica de forma a colaborar na execução das ações e na construção do conhecimento acerca do assunto, buscando parcerias com atividades já desenvolvidas em diferentes cursos. Em Arquitetura e Urbanismo, por exemplo, será possível aproximar alunos e professores a questões como a da acessibilidade física, unindo teoria e prática, academia e cotidiano.
Para sugestões e informações:
Núcleo de Acessibilidade e Inclusão-UFMG
(31) 3409-3927
nai@ufmg.br