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Últimos ajustes para receber o mundo em Minas Gerais

27/04/2016

 

Os Jogos Olímpicos não são só do Rio. Eles serão do Brasil e também de Minas Gerais. Mas, diferentemente da Copa do Mundo, a movimentação de atletas e turistas não se dará apenas em Belo Horizonte e região metropolitana, mas também pelo interior do Estado. Assim como a capital, Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e Juiz de Fora, na Zona da Mata, serão centros de treinamento e aclimatação para que delegações estrangeiras de diferentes modalidades se prepararem para as Olimpíadas e as Paralimpíadas.

BH será a casa dos britânicos. Cerca de 400 atletas olímpicos, paralímpicos e membros da comissão técnica usarão o que a cidade tem de melhor nos complexos esportivos do Minas Tênis Clube (MTC), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), da Toca da Raposa I (rúgbi) e do Clube Mineiro dos Caçadores (tiro esportivo), em Santa Luzia, na região metropolitana.

Só no MTC, serão nove modalidades olímpicas e quatro paralímpicas. “Eles já vieram e fizeram alguns treinos. Eles começam a chegar a partir de julho, mas não virão todos juntos, haverá um rodízio. Eles nos elogiaram muito por termos um espaço multifuncional”, explica a diretora da parceria do Minas com os Comitês Olímpicos e Paralímpicos Britânicos, Flávia Rolfs. O Centro de Treinamento Esportivo (CTE) da UFMG receberá competidores do atletismo e da natação.

Interior. Em Uberlândia, a Irlanda vai levar uma delegação de 60 pessoas, sendo 30 atletas e 30 do staff de atletismo, natação e ciclismo. Eles farão a preparação a partir da primeira quinzena de julho. A delegação belga, que também ficará na cidade, deve ser maior. A previsão é de 120 pessoas para 20 modalidades, entre elas, atletismo, natação, basquete, vôlei, handebol, judô, triatlo, taekwondo, ciclismo, canoagem, remo e vela. Ambos utilizarão as estruturas do Sesi Gravatás, do Praia Clube e do Complexo Municipal Virgílio Galassi, que inclui o estádio Parque do Sabiá.

Em Juiz de Fora, as equipes de atletismo da China e do Canadá vão dividir a mesma estrutura da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Serão cerca de 200 pessoas, entre atletas e comissão técnica.

“Estamos nos últimos ajustes. Precisamos montar uma sala de musculação extra e temos reuniões com os órgãos de segurança, para recebê-los da melhor maneira. Eles vão treinar em horários diferentes, a não ser que haja uma concordância”, destaca o diretor da Faculdade de Educação Física e Desportos, Maurício Bara.

Convivência. A presença de atletas nos espaços esportivos do Estado não vai restringir a participação da comunidade local. Pelo contrário. A presença estrangeira tem ajudado a estreitar as relações. “É um evento internacional, importante para a troca de experiência entre os atletas, a equipe técnica e as escolinhas”, pondera Flávia.