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Juventude britânica ameniza pressão, mas não o foco no desempenho

30/07/2016

DANIEL OTTONI
@SUPERFC
 

A preparação foi árdua durante o ciclo e a hora de cair na água para disputar medalhas contra os melhores do mundo finalmente chega para os nadadores da Grã-Bretanha, que fazem sua preparação antes da Olimpíada em Belo Horizonte.

A reta final das atividades acontece no Minas Tênis Clube e no CTE da UFMG (Centro de Treinamento Esportivo da Universidade Federal de Minas Gerais), local que teve sua estrutura bastante elogiada pelos gringos. Neste sábado, aconteceu mais um treino forte na universidade e, pela primeira vez desde que chegaram à capital, os nadadores conversaram com a imprensa.

Boa parte das atenções estavam voltadas para Adam Peaty, atual campeão mundial dos 50 m e 100 m peito e do revezamento 4 x 100 m medley.

 

Com grande experiência no currículo, ele chega como a grande referência da delegação. “Será minha primeira Olimpíada, mas a experiência e os resultados do Mundial me ajudaram bastante. Era uma competição de alto nível, claro que não se compara ao que encontraremos no Rio. Sou novato em Jogos como muitos outros que estão aqui”, destaca.

A equipe de nadadores britânicos tem 2/3 de atletas com idade universitária, fazendo o time não estar entre os grandes favoritos a conquistar uma série de medalhas. Os mais experientes terão, inevitavelmente, que ter um papel de passar tranquilidade aos mais jovens.

“Tento ajudar os mais novos. O mais importante é relaxar, não tentar pensar muito no que vai acontecer, aliviar a pressão. Eu vivi isso de perto e sei como as coisas acontecem. Estarei disponível para o que for preciso”, comenta Andre Willis, que estreou em Jogos Olímpicos dentro de casa, em Londres, há quatro anos. Na final da sua prova, Andre acabou sentindo parte da pressão e o pódio acabou escapando.

Sem pressão. Por mais que as medalhas sejam o grande foco, a maior atenção está voltada para o melhor desempenho de cada um. “Não ficamos falando com eles sobre número de pódios a serem conquistados, mas sim em sua performance. Se atingirem o objetivo de tempo e nadarem o melhor que puderem. as medalhas virão naturalmente”, comenta o técnico responsável pelo desempenho, Chris Spice.

O fato de boa parte do time ser jovem e ainda ter muito para evoluir, tira uma grande pressão por resultados e recordes, o que pode ser bom para momentos de maior tensão. O treinador indica que será normal alguns irem bem e outros nem tanto. “Temos campeões mundiais e outros estreantes, são estágios e momentos diferentes. Alguns sentirão mais, mas todos querem que chegue logo a hora das provas”, conta.

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