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Intensidade sem descanso no futebol pernambucano

28/01/2018

Cansaço é uma das palavras mais repetidas pelos técnicos de Náutico e Santa Cruz, quando se referem aos seus jogadores, neste início de temporada. Não à toa. Alternados entre Copa do Nordeste e Campeonato Pernambucano, os times chegaram a fazer três partidas em menos de uma semana. Frequência que fere o intervalo de 66 horas fixado pela CBF em acordo na Justiça com a Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf). Essa margem de descanso, inclusive, costuma superar a de outras modalidades. Não que haja privilégios aos jogadores de futebol. A razão é científica. Estudos identificaram que o esporte extrapola a relação entre intensidade, duração e esforço muscular, utilizada pelos especialistas para medir o desgaste físico. 

Em uma partida, o jogador pode percorrer até 12km. Essa distância é favorecida pelas dimensões de 105m de comprimento por 68m de largura de um campo padrão Fifa. Além do percurso maior que o disponível em esportes como o tênis, por exemplo, a característica da modalidade exige que o atleta dê inúmeros tiros (corridas em alta velocidade) durante quase duas horas. Essa atividade confere ao futebol uma intensidade que pode não ser observada em outras modalidades. Para se ter uma ideia, após um jogo, o atleta pode perder até 3kg.

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