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Controversa presença dentro da regra

28/01/2018

A presença da transexual Tifanny, oposta no time do Vôlei Bauru-SP, que disputa a Superliga Feminina, tem gerado críticas e discussões sobre possíveis vantagens do time paulista contar com uma atleta que, até alguns poucos anos, atuava entre os homens. No fim de 2017, a jogadora recebeu liberação da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), que atendeu às regras do Comitê Olímpico Internacional (COI), para jogar na maior competição nacional. Desde que estreou pelo Bauru, Tifanny tem se destacado pelo alto número de pontos marcados, que a colocam com a maior média entre todas as atacantes.

Para poder jogar entre as mulheres, Tifanny passou, nos dois últimos anos, por um processo de redução do testosterona, o principal hormônio masculino. Mesmo estando dentro das regras, a participação da jogadora ainda é discutida, uma vez que não faz muito tempo que sua adaptação começou a acontecer. O número de situações como a de Tifanny, limita considerações mais eficazes, dando a única certeza de que a jogadora deixará seu nome marcado na história da modalidade por ser a precursora de um debate que promete ser longo e que se mostra bastante atual dentro da sociedade em que vivemos atualmente, sedenta por novos tipos de inclusões.

“Podemos dizer que o volume de ar e o volume de sangue que ela consegue disponibilizar por unidade de tempo é maior do que uma pessoa nascida mulher consegue disponibilizar. O desenvolvimento dos sistemas musculoesquelético e cardiorrespiratório pode conferir uma vantagem competitiva ao transgênero”, comenta o fisiologista Roberto Chiari.

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